Fundo de Quintal e Zeca Baleiro fazem shows na Pampulha

Desta quinta (16/6) a s�bado (18/6), a Pampulha vira palco de samba, MPB, hip-hop, rock, circo, teatro e dan�a na segunda edi��o do Circuito Cultural,  realizado na regi�o. Com o objetivo de facilitar o acesso � cultura e dar visibilidade a artistas locais, o evento traz mais de 20 atra��es ao estacionamento 1 do Mineir�o nos seus tr�s dias de programa��o. A abertura fica por conta do grupo Fundo de Quintal e o encerramento, com Zeca Baleiro.

De acordo com Leonardo Horta, diretor da Argo Produ��es e idealizador do projeto, o Circuito Cultural nasceu depois que a Pampulha foi tombada como patrim�nio cultural da humanidade pela Unesco. “Nosso objetivo central � ocupar os equipamentos tombados pela Unesco quanto patrim�nio, que formam o conjunto moderno da Pampulha: Casa do Baile, Casa Kubitschek, Museu de Arte da Pampulha (MAP), Pra�a Alberto Dalva Sim�o e Igreja S�o Francisco de Assis, com uma grade de programa��o art�stica diversificada”, explica.

Desde 2018, o Circuito promove apresenta��es de artistas locais, junto com grandes nomes da m�sica nacional, e j� contou com a presen�a de Chico C�sar, Titane, Ma�ra Baldala, Congadar, Bloco dos Pescadores, Union Latina, Luiz Rocha, Thales Dusares, DJ Cubanito. Leonardo Horta exalta a import�ncia e o valor da Pampulha n�o apenas para o munic�pio de Belo Horizonte, mas para a regi�o metropolitana como um todo.

“A Pampulha � um espa�o muito democr�tico”, afirma Horta. “Se trocarmos em mi�dos, � o maior cart�o-postal de Belo Horizonte, sem sombra de d�vidas. Al�m de ser um espa�o extremamente grande, que contempla muitos atrativos no seu entorno, seja do ponto de vista tur�stico, gastron�mico ou cultural”, defende.

A segunda edi��o, que n�o acontecer� nos espa�os do conjunto moderno da Pampulha, manter� o formato de circuito e ocupar� a esplanada do Mineir�o, que, apesar de n�o ser tombado pela Unesco, � patrim�nio do munic�pio de Belo Horizonte. “Tem sido muito dif�cil ocupar os espa�os, principalmente depois da pandemia. Eles s�o pequenos, ent�o n�o d�o a escala de p�blico que precisamos para jogar luz sobre a quest�o do patrim�nio, al�m de toda a burocracia envolvida”, conta Horta.

A programa��o de hoje � voltada especificamente para os amantes de samba. A abertura � realizada pelo grupo Fundo de Quintal. Os artistas locais Havayanas Usadas, Tutu com Tacac� e Grupo Teresa (que recebe Fran Janu�rio) completam as atra��es do primeiro dia, que tamb�m tem apresenta��es de poesia marginal do Coletivo Amargem.

“Podem esperar muita alegria e muita batucada no nosso show”, ressalta M�rcio Alexandre, integrante do Fundo de Quintal desde outubro de 2016. “A batucada do Fundo de Quintal � �nica. E eu digo isso porque antes de entrar para o grupo, sempre fui f�”, revela. Os sambistas foram convidados para substituir Jorge Arag�o, que n�o poder� se apresentar por problemas de sa�de.

O segundo dia, nesta sexta-feira (17/6), totalmente gratuito, com limite de mil pessoas por ordem de chegada, tem programa��o voltada para a fam�lia, com card�pio infantil e apresenta��es de teatro, circo e dan�a: “Super Pamp!” (espet�culo infantil para crian�as da primeira idade), Crep�sculo Companhia de Dan�a Teatro e o Circo do Sufoco. A performance “Conversa de varanda: o vento sopra onde quer” procura abordar poeticamente a diversidade de corpos, linguagens e experi�ncias no di�logo entre tr�s mulheres (Camila Menezes, Thaiane e Priscila Patta).

O rap, hip-hop e rock tomam conta do Mineir�o no �ltimo dia de atra��es, no s�bado, que ser� encerrado  por Zeca Baleiro. E entre as atra��es locais que sobem ao palco est�o: It'sa Gon�alves, Profetiza do Rap, Inza Princess, Grupo Zarastruta, Grupo Safari, OhTremBlues, Mari B e Banda e Maurinho e os Mauditos.

“O Mineir�o � minha segunda casa. Essa � a terceira vez que me apresento no Circuito, ent�o estou me sentindo em casa”, conta Maurinho, ex-Tianast�cia e fundador de seu projeto Maurinho e os Mauditos em 2012.

O Circuito Cultural da Pampulha tem como foco desta edi��o pessoas com defici�ncia. “� muito importante tratarmos esse projeto como um projeto de inclus�o absoluto. N�o visamos ao retorno financeiro. Colocamos o pre�o dos ingressos acess�vel para permitir que todas as pessoas comparecem e, principalmente,  promovendo a inclus�o”, diz Leonardo Horta.

Desta quinta (16/6) a s�bado (18/6), a partir das 14h, no estacionamento 1 do Mineir�o (Avenida C, s/nº, S�o Luiz). Quinta: R$ 30  (inteira) e R$ 15 (meia). Sexta: entrada gratuita. S�bado: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Vendas pelo Sympla.