
Prepare-se para a rodada dupla de indie rock n’A Aut�ntica, nesta sexta-feira (19/8). As bandas Dingo Bells e O Grilo, integrantes do selo paulista Rockambole, v�o mostrar in�ditas e a pr�via de seus pr�ximos lan�amentos.
Ap�s o per�odo marcado pelas dificuldades decorrentes da pandemia de COVID-19, os grupos apostam no futuro – promissor, de acordo com os jovens m�sicos.
Dingo Bells promete show dan�ante e animado. “Estamos muito felizes em poder voltar a BH, matar a saudade da galera e tocar a m�sica ‘Para pra pensar’, gravada na cidade”, diz o baterista e vocalista Rodrigo Fischmann.

Al�m de Fischmann, a banda conta com Felipe Kautz (baixo), Diogo Brochmann (guitarra) e Fabr�cio Gambogi (guitarra). Formada em Porto Alegre (RS) h� mais de uma d�cada, ela apresenta a mistura de folk e m�sica ga�cha com MPB, pop e – � claro – indie rock.
“Os �ltimos shows que fizemos tiraram toda a carga pesada que vinha nos assombrando. � �timo estar tocando novamente e muito legal ver o p�blico cantando com vontade, emocionado. Foram shows muito emotivos, que me trouxeram muita esperan�a”, revela Fischmann.
Com dois �lbuns lan�ados, “Maravilhas da vida moderna” (2015) e “Todo mundo vai mudar” (2018), a banda atualmente se prepara para divulgar o terceiro.
“Estamos al�ando o voo do pr�ximo disco. A ideia � que ele seja lan�ado por volta de novembro. Faz tempo que n�o lan�amos nenhum material e os �ltimos per�odos foram muito dif�ceis”, comenta o baixista Felipe Kautz.
“Parab�licas”, can��o in�dita que a Dingo Bells trar� para a Aut�ntica, far� parte do pr�ximo disco do grupo.
Esta � a primeira vez dos meninos d’O Grilo na capital mineira como grupo. Formada em 2019 em S�o Paulo, por Felipe Martins (guitarra), Gabriel Cavallari (baixo), Lucas Teixeira (batera) e Pedro Martins (vocal), a banda transita entre g�neros musicais brasileiros e busca influ�ncias fora do rock and roll.
Seu primeiro �lbum completo, “Voc� n�o sabe de nada” (2021), lan�ado no auge da pandemia, tem 13 faixas, bebe de fontes como samba e forr� e foi transformado no livro hom�nimo.
“Estamos com shows bem ensaiados. Temos uma rotina forte de ensaios, amadurecemos muito. S� agora aprendemos de verdade a nos portar no palco”, reconhece o guitarrista Felipe Martins. De acordo com ele, o intenso ritmo de shows antes da crise sanit�ria impossibilitou o grupo de aprimorar suas performances ao vivo.
A banda promete 90 minutos de show em BH, com a estreia do single “Cajueiro”.
“Essa m�sica representa bem o momento de transi��o d’O Grilo. N�o estamos abandonando completamente o ‘Voc� n�o sabe de nada’, mas tamb�m n�o estamos apegados. Ela tem refr�o bonito, boa melodia, solo de guitarra, groove diferente, linhas incr�veis. Trabalhamos muito para entrega-l� do jeito que ficou”, afirma Felipe Martins.
'Houve uma �poca em que s� ouv�amos Skank. Acho que existe similaridade entre a gente: bandas brasileiras que buscam misturar v�rios ritmos de forma natural e, apesar de pop e divertidas, com letras profundas'
Lucas Teixeira, baterista d'O Grilo
Jovens "crias" do Clube da Esquina
As duas bandas revelam ter artistas mineiros como fontes de inspira��o. O disco "Clube da Esquina" � emblem�tico para a Dingo Bells.
“Nos identificamos muito com aquela forma de enxergar o mundo e coloc�-lo na m�sica. H� certa melancolia ali. Toda vez que paramos para escut�-lo, enxergamos montanhas e um lugar mais frio, est�tica muito comum no Sul”, comenta o baterista Rodrigo Fischmann.
O Grilo tamb�m assume seu "lado mineiro". “Houve uma �poca em que s� ouv�amos Skank. Existe similaridade entre a gente, bandas brasileiras que buscam misturar v�rios ritmos de forma natural e, apesar de pop e divertidas, com letras profundas. O Pedro, nosso vocalista, tem o Milton (Nascimento) como sua maior inspira��o para as letras”, revela o baterista Lucas Teixeira.
O GRILO E DINGO BELLS
Nesta sexta-feira (19/8), a partir das 20h, n’A Aut�ntica. Rua �lvares Maciel, 312, Santa Efig�nia. R$ 100 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada).