O programa celebrou a m�sica brasileira com pe�as de alguns de nossos maiores compositores: Alberto Nepomuceno (“O Garatuja”), Francisco Mignone (“Congada”), Lorenzo Fernandez (“Batuque”), Guerra-Peixe (“Mour�o”) e Carlos Gomes (“O escravo: Prel�dio e Alvorada” e “O Guarani: Protofonia”).
Portugal tamb�m fez parte da cena, com a “Abertura sinf�nica no.3”, do compositor lisboeta Joly Braga Santos. Assim como no Porto na ter�a-feira (6/9), a noite teve in�cio com os hinos dos dois pa�ses, acompanhados de p� pela plateia.
Como de praxe em concertos abertos, o maestro Fabio Mechetti apresentou cada uma das pe�as. A plateia, que logo ocupou as duas mil cadeiras dispon�veis, tamb�m se estendeu para o gramado. E reagiu a cada uma das pe�as, num crescendo. “Batuque” foi muito aplaudida, assim como “Mour�o”, assim que o maestro anunciou que Guerra-Peixe havia se inspirado no folclore do Nordeste.

As imagens v�o mostrar o impacto que o bis trouxe � plateia de brasileiros e portugueses: “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, e "Tico-tico no fub�", o choro de Zequinha de Abreu que ganhou o mundo com Carmen Miranda. O concerto foi encerrado com a abertura da �pera “Fosca”, de Carlos Gomes. E tinha gente na plateia gritando por “� Minas Gerais”.
A Filarm�nica continua amanh� em Lisboa com a intensa agenda portuguesa – apresenta-se no Centro Cultural de Bel�m. Na sexta (9/9) encerra a temporada no Convento S�o Francisco, em Coimbra.
A rep�rter viaja a convite da Orquestra Filarm�nica de Minas Gerais