Com oito anos de carreira, a banda formada por Pedro Calais, Ot�vio Cardoso, Jorge, Chico Jardim e Tio Wilson (que faleceu em 2020), chega a mais um momento importante disputando um gramofone dourado neste ano. A cerim�nia de premia��o ser� realizada no dia 17 de novembro, em Las Vegas, e os mineiros concorrem na mesma categoria que Criolo, Baco Exu do Blues, Erasmo Carlos e Ju�ara Mar�al.
Em entrevista ao Estado de Minas, o grupo de pop/alternativo falou sobre a alegria em receber a nomea��o neste momento. O baixista Chico diz que o �lbum indicado tem um grande significado para eles, j� que � dedicado a Tio Wilson: “Estamos arrepiados. O significado � muito maior que um simples �lbum. � uma coisa sentimental muito forte”.
Apesar de trabalharem em busca desse alcance, a indica��o n�o era esperada. Jorge, guitarrista da banda, conta que foi “um processo dif�cil” j� que al�m da falta do baterista, o ‘Mem�rias’ foi planejado e lan�ado durante a pandemia. “A m�sica por si s� buscou os resultados e isso se torna maior que qualquer planejamento e expectativa que a gente possa ter. A m�sica deixa de ser nossa e come�a a pertencer ao mundo”, disse.
Novos planos e carreira internacional
Atualmente, o grupo � um dos principais em ascens�o no pa�s. Com proje��o nacional e duas turn�s realizadas na Europa, os m�sicos revelam a inten��o de tra�ar caminhos voltados tamb�m para o mercado internacional. Um dos projetos recentes foi o lan�amento da parceria com a artista portuguesa B�rbara Tinoco, em uma vers�o alternativa de ‘Eu te amo', faixa do novo �lbum.Quanto �s novidades para 2023, o vocalista Pedro Calais adianta que eles t�m planos em andamento: “A gente ainda n�o pode compartilhar nada, mas vai ser legal”.