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Estado de Minas LUTO NA M�SICA

Carreira de Gal Costa se conecta com a m�sica mineira

Rela��o da cantora com compositores e instrumentistas mineiros atravessou toda a sua carreira, em registros de est�dio e tamb�m em shows


09/11/2022 15:13 - atualizado 09/11/2022 21:55

Gal Costa abraça Milton Nascimento
Milton Nascimento e Gal Costa chegaram a pensar em ter um filho. Vers�o dela para "Paula e Bebeto" � marco da MPB (foto: Instagram Milton Nascimento/Diego Ruhan )

Ao longo de suas quase seis d�cadas de carreira, Gal Costa gravou, sobretudo, os conterr�neos da Bahia. Dois mereceram �lbuns inteiros: Dorival Caymmi, que ela homenageou em “Gal canta Caymmi” (1976), e Caetano Veloso, em “Recanto” (2011). Mas os mineiros sempre fizeram parte da obra da baiana.


M�sica emblem�tica, registrada cultuado “Fa-tal – Gal a todo vapor” (1971), “Falsa baiana” foi composta pelo sambista Geraldo Pereira (1918-1955), nascido em Juiz de Fora, que fez carreira no Rio de Janeiro. Em 1980, ela dedicou o �lbum “Aquarela do Brasil” ao cancioneiro de Ary Barroso (1903-1964), “carioca” do Leme nascido em Ub�.

Filho com Bituca

Gal chegou a planejar um filho com Milton Nascimento. N�o que os dois namorassem ou coisa assim, mas os dois se divertiam com essa hist�ria. Ela dizia que o menino ou menina teria “uma voz especial”.


O beb� n�o veio, mas a baiana gravou v�rias composi��es do amigo. Em 1978, no �lbum “�gua viva”, Gal chamou a aten��o com a releitura de “Paula e Bebeto”, parceria de Milton e Caetano Veloso. Outra gravada por ela foi “Cad�”, de Milton e Ruy Guerra – agora sim, com letra em portugu�s.


A m�sica havia sido registrada por Bituca em 1973, no disco “Milagre dos peixes” (vers�o instrumental, pois a letra fora censurada), e em 1976, no �lbum “Milton”, feito nos EUA, com o t�tulo “Fairy tale song”.


Em 1987, Milton Nascimento participou do disco e do show “Lua de mel como o diabo gosta” da baiana, para quem entregou “Me faz bem”, parceria com Fernando Brant.


Mais recentemente, em 2015, o l�der do Clube da Esquina se juntou a Criolo para dar a Gal a can��o “Dez anjos”, uma das in�ditas do disco “Estratosf�rica”. De forma po�tica, Milton e o rapper abordam a viol�ncia brasileira e suas v�timas (“� o a�o, � a dor/ � um pai, � um irm�o/ P� gren�, sangue no ch�o”).  


Vander Lee, que morreu do cora��o aos 50 anos, em 2016, foi outro celebrado compositor mineiro que viu tema de sua autoria ser popularizado pela voz de Gal.


Em 2002, a baiana incluiu “Onde Deus possa me ouvir” no repert�rio do disco “Bossa tropical”. S� um ano depois essa can��o – hit de Vander Lee – seria gravada pelo pr�prio autor. Posteriormente, ela ganharia vers�es de Elba Ramalho, Fagner, Mart'n�lia e Padre F�bio de Melo.

Nova gera��o

Talento da gera��o de m�sicos mineiros que despontou a partir da d�cada passada, C�sar Lacerda � outro nome do estado que comp�s para Gal Costa. Em 2017, ele recebeu convite do produtor e diretor art�stico Marcus Preto para musicar um poema de Jorge Mautner. O resultado foi “Minha m�e”, que ela gravou no �lbum “A pele do futuro” (2018). Esse registro acabou por reatar a parceria de Gal e Maria Beth�nia, ap�s um hiato de quase tr�s d�cadas.


Os versos de Mautner se inspiraram em duas matriarcas da MPB: Dona Can� (1907-2012), m�e de Beth�nia e Caetano Veloso, e dona Mariah Costa Penna (1905-1993), m�e de Gal Costa.


Instrumentistas mineiros tamb�m fizeram parte da hist�ria da estrela baiana. Em 1973, o guitarrista e violonista Toninho Horta participou da turn� do disco “�ndia”. Em 1977, outro pioneiro do Clube da Esquina, Wagner Tiso, acompanhou Gal no show “Com a boca no mundo”, turn� de lan�amento do �lbum “Caras & bocas”.


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