Silviano Santiago, de 86 anos, diz que deve seu lado libert�rio � Belo Horizonte dos anos 1940 e 1950
'Assim como sempre tive uma �nica universidade, agora � uma �nica academia. N�o se acumula essas coisas'
Silviano Santiago, escritor, ensa�sta e professor
A inf�ncia triste e ensimesmada na pequena Formiga traduziu-se em temor quando Silviano Santiago, ent�o um adolescente de 11 anos, mudou-se com a fam�lia para a capital. Contrariando as expectativas, foi na Belo Horizonte dos anos 1940 e 1950 que ele descobriu a liberdade – e esta veio no encontro com novos amigos e as artes.
"N�o estou entrando para a Academia porque parei de trabalhar. Agora estou escrevendo sobre Machado de Assis e Proust, est� bastante adiantado. Vivo da melhor maneira poss�vel"
Silviano Santiago, escritor, ensa�sta e professor

Em Belo Horizonte em 1955, no lan�amento da revista Complemento: soci�logo Theot�nio dos Santos J�nior, cineasta Maur�cio Gomes Leite, Silviano Santiago, poeta Ary Xavier, produtor musical Ezequiel Neves, poeta Pierre Santos e o cr�tico Heitor Martins
Revista Complemento/reprodu��o'A pandemia foi um acontecimento t�o inesperado, t�o violento, t�o absorvente que, de repente, me entregar a uma mem�ria individual me pareceu um exerc�cio meio f�til, sobretudo porque h� uma prem�ncia pela vida e n�o tenho meu tempo dispon�vel por um longo tempo'
Silviano Santiago, sobre o livro de mem�rias que desistiu de escrever
'Machado � um romancista que trabalhou sua inser��o na literatura universal na periferia brasileira. E que, no entanto, gra�as ao seu talento, conseguiu fazer uma obra t�o grande quanto a de Proust'
Silviano Santiago, escritor, ensa�sta e professor
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