
In�s Peixoto d� vida a tr�s personagens que refletem sobre ang�stias e tormentos dentro de uma canoa
Bob Sousa/divulga��oNa literatura, a canoa tem forte simbologia: est� ligada � exist�ncia. � ela que permite o tr�nsito entre as margens da vida, do nascer ao morrer.
Viol�ncia onipresente
Na pe�a, In�s d� vida a tr�s personagens em condi��o de vulnerabilidade social. A primeira � uma mulher vendida � explora��o sexual ainda crian�a; a outra � uma refugiada que luta pela pr�pria sobreviv�ncia e a de seu beb�; e, por fim, uma empregada dom�stica sonhadora.
Longe da bolha
In�s quis abordar a explora��o e a rela��o de depend�ncia depois que entendeu que vivia numa bolha, e que, para al�m dessa bolha, existem in�meras meninas e mulheres extremamente dependentes de homens – primeiro do pai e depois do marido.A partir de uma constru��o sociopol�tica, colocaram como o lugar da mulher a casa e a cozinha, n�o dando espa�o para ela pensar em ter uma vida independente. A gente v� isso em realidades muito pr�ximas, meninas com 12, 13 anos j� sabem que v�o come�ar a ter filhos, v�o ficar dependentes de um marido que, muito provavelmente, vai bater nelas
Faulkner, Rosa e Rulfo
In�s come�ou a escrever “�rf�s de dinheiro” a partir da leitura do livro “Modernismo localista das Am�ricas”, de Paulo Moreira.“�RF�S DE DINHEIRO”
• Neste s�bado e domingo (15 e 16/4), �s 19h, no Zap 18 (Rua Jo�o Donada, 18, Santa Terezinha).
• Ingressos � venda por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) na bilheteria do teatro ou pelo site do Sympla.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine