
O ovo est� entre os alimentos mais consumidos no nosso dia a dia, seja para comer mexido no caf� da manh� ou para usar na receita de um bolo. Empresas que trabalham com entrega de ovos caipiras viram a demanda aumentar exponencialmente nos �ltimos meses. Para n�o ficar desabastecido, o cliente tem a op��o de fazer compras avulsas ou participar de um clube de assinaturas.
A venda da ovOvo aumentou mais de 400% desde o in�cio da pandemia. Hoje, a empresa de delivery de ovos caipira entrega 480 d�zias por semana. “Quando viram que a quarentena ia se prolongar, as pessoas procuraram entretenimento e resolveram se aventurar na cozinha. Outro fator � o aumento de consumo de comida, de forma geral, com toda a fam�lia em casa. Ovo � um alimento de consumo recorrente e muita gente come mais de um diariamente”, analisa o fundador, Daniel Peron.
O modelo do neg�cio � ainda mais atrativo na quarentena porque o cliente recebe os ovos caipira em casa. Pode comprar d�zias avulsas ou entrar para o clube de assinaturas, selecionando a quantidade e a frequ�ncia (semanal ou quinzenal) com que quer participar. “Al�m de pagar pelo conforto e comodidade, a pessoa paga pela curadoria de quem vai entregar o melhor produto. Ovo caipira de verdade n�o � simples de achar.” Isso porque a produ��o envolve regras r�gidas, como as que apontam que as galinhas devem ser livres e receber alimenta��o 100% vegetal.
A empresa entrega apenas em Belo Horizonte e Nova Lima. Cada dia da semana atende a uma regi�o diferente. Segundo Daniel, o plano � dobrar o n�mero de d�zias por semana at� o fim do ano. Para isso, precisa ampliar sua rede de fornecedores, que ainda � restrita. “Como esgotei a produ��o do meu fornecedor principal, que � de S�o Jo�o del-Rei, ele mesmo come�ou a capacitar as pessoas dos s�tios ao redor e hoje s�o quatro na regi�o. Este � o nosso objetivo, fomentar os pequenos produtores”, comemora. Os ovos tamb�m v�m de Jo�o Monlevade e, em breve, de Brumadinho.
Mesmo com a flexibiliza��o do com�rcio, Daniel acredita que os pedidos n�o v�o diminuir, j� que “a pessoa que come ovo caipira dificilmente volta a comer ovo de granja”. Normalmente, quando come�am a comprar o produto, os clientes passam a consumi-lo mais em todas as refei��es. “Ovo caipira n�o tem qu�mica e, al�m disso, as galinhas n�o s�o criadas em condi��es perversas. Sobre a qualidade, � a mesma diferen�a de macarr�o instant�neo e massa artesanal fresca.”
Daniel estuda um modelo de franquia para conseguir atender a outras cidades e estados. J� existem interessados no interior de Minas, Sul e Nordeste.
Feira on-line
Na �poca em que foi lan�ado, h� tr�s anos, o site Fazendinha em casa inovou ao propor a venda de alimentos frescos pela internet. Quando veio a pandemia, a empresa j� estava preparada para o aumento da demanda, que chegou a ser 10 vezes maior, e agiu com rapidez. “Esper�vamos esse crescimento para daqui a dois anos, prevendo que a pr�xima onda digital seria para alimentos, s� que tudo se antecipou por necessidade”, observa a fundadora, Cl�udia Lig�rio.
N�o faltou ovo em nenhum momento. A empresa conseguiu cadastrar mais produtores na plataforma, muitos que nem sonhavam com venda on-line. Al�m disso, o pr�prio sistema ajuda a equilibrar oferta e procura. Se o estoque de um produtor acaba, o cliente tem a op��o de comprar de outro. Todos os ovos vendidos no site s�o caipira, de galinha criada solta. “Hoje, temos at� produtores que vendem em quantidades maiores, com um pre�o diferente, ent�o conseguimos atender a quem usa ovos como insumo. Uma pessoa que produz bolo, por exemplo.”
O site funciona como uma feira on-line, vende de verduras e frutas a gr�os, de mais de 100 produtores. Ovo, normalmente, est� presente em todas as compras. A empresa recebe os pedidos e faz todas as entregas, de ter�a a s�bado, em Belo Horizonte e regi�o. H� planos de abrir outros centros de distribui��o em S�o Paulo e Porto Alegre.
Servi�o
(31) 98448-9512
Fazendinha em casa
www.fazendinha.me
(31) 98567-3191
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