Na madrugada da �ltima segunda-feira (1º/11), foi postada uma foto no perfil no Instagram do bar de um homem que, em sua fantasia, fez alus�o ao crime cometido pelo ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza contra Eliza Sam�dio, ap�s o nascimento do filho deles. Na foto, � poss�vel v�-lo com uma camiseta com listras vermelhas e pretas, cores do Flamengo, time para o qual o ent�o jogador jogava, com o nome Bruno nas costas, e carregando um saco de lixo preto com o nome de Elisa.
Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e tr�s meses de pris�o pelo assassinato e oculta��o de cad�ver de Eliza e pelo sequestro e c�rcere privado do filho Bruninho. Em 2017, a Justi�a decidiu reduzir a pena em 18 meses. Em 2019, o goleiro conseguiu progress�o para o regime semiaberto.
No v�deo, divulgado pelo Instagram do bar, a propriet�ria afirma que, por n�o estar em Manaus devido a uma cirurgia da m�e, colocou um estagi�rio, de 20 anos, para administrar as redes sociais. "Contratei uma pessoa inexperiente para come�ar a treinar do zero. Por desconhecimento ou ignor�ncia, a pessoa n�o se tocou do que estava na sua frente. Assim que chegou ao meu conhecimento, eu mesma assumi as redes e exclu� a foto", relatou na postagem.
Pontuou, ainda, que "o Por�o do Alem�o, como empresa, n�o compactua com qualquer tipo de comportamento violento ou que produza viol�ncia". Afirmou, tamb�m, que se depender da empresa, 'o rapaz ser� punido' e ela prestar� a ajuda que for necess�ria para isso. Finalizou o discurso pedindo perd�o � fam�lia de Eliza pelo ferimento � mem�ria da v�tima.
A deputada Joana Darc, que � membro da Comiss�o de Defesa das Mulheres da Assembl�ia Legislativa do Estado do Amazonas, anunciou que entrar� com representa��o no Minist�rio P�blico Estadual e em �rg�os de defesa dos direitos das mulheres. "N�o fa�o isso apenas por respeito � fam�lia, mas tamb�m porque foi um crime de grande crueldade que chocou todos n�s, em que uma mulher foi v�tima por exigir o pagamento da pens�o", defendeu a deputada, pelo Instagram. "Gostaria de dizer para aqueles que acham que � 'mimimi', que � brincadeira, que isso � coisa s�ria. As mulheres morrem todos os dias por exigir seus direitos", complementou.
Nesta quarta-feira, em pronunciamento na tribuna da Assembleia, refor�ou seu posicionamento e disse que sua equipe jur�dica est� finalizando a representa��o que ser� protocolada no MP. "A gente n�o pode todo dia falar do combate � viol�ncia contra a mulher e se calar para esse tipo de situa��o. A gente n�o pode normalizar uma apologia ao crime de feminic�dio ou a qualquer crime que seja. Enquanto estou falando aqui, em poucos minutos, v�rias mulheres j� foram violentadas e at� mortas", frisou.