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Estado de Minas CASAMENTO LGBTQIA

Cuba aprova C�digo de Fam�lias e d� mais um passo para casamentos LGBTQIA+

Documento, que surgiu em Comit� especializado, agora aguarda consulta popular


22/12/2021 17:06 - atualizado 22/12/2021 18:02

Pessoas caminham para a praia com uma bandeira de arco-íris no Gran Muthu Rainbow Hotel localizado Guillermo Key na província de Ciego de Avila, Cuba em 27 de novembro de 2021
Atual Constitui��o previa a cria��o de comit� para tratar sobre o direito de casamentos LGBTQIA+ (foto: YAMIL LAGE / AFP)


O direito ao casamento entre pessoas do mesmo g�nero avan�ou mais um passo e pode se tornar realidade em Cuba. Nesta ter�a-feira (22/12), o Parlamento cubano aprovou o texto final do C�digo de Fam�lias, que inclui a uni�o est�vel entre casais do mesmo g�nero, al�m da possibilidade de ado��o de filhos.

O documento foi aprovado ap�s a cria��o de um comit� formado por 30 especialistas e agora segue para referendo popular, que deve acontecer somente em 2022. 

Um artigo j� havia sido proposto e debatido para incluir o casamento entre duas pessoas do mesmo g�nero para a atual Constitui��o, decretada em 2019. No entanto, foi barrada ap�s posicionamentos contr�rios nas assembleias populares. 
 
 
Na atual Constitui��o, o artigo 82 deu passe livre para a decis�o atrav�s da cria��o de um comit�. Durante esse tempo, o grupo foi coordenado por Ra�l Castro, ex-presidente do Partido Comunista Cubano (PCC).

Em 2019, mesmo com aprova��o da uni�o homoafetiva entre alguns pa�ses da Am�rica Latina como Brasil, Col�mbia, Equador e Uruguai, Cuba n�o tomou os mesmos caminhos e n�o avan�ou com a aprova��o durante a constru��o e promulga��o de sua Constitui��o. 

Em Havana, capital cubana, a Igreja Cat�lica j� havia se posicionado contra o casamento LGBTQIA+. Em outubro deste ano, uma das falas do sacerdote Osmany Mas� durante uma missa foi republicada no site oficial da Confer�ncia de Bispos de Cuba.

"Em meio � realidade do mundo em que vivemos, � vida moderna na qual estamos, muitas vezes querer igualar a uni�o do homem e da mulher a outras formas de conviv�ncia e de rela��es humanas atenta contra o casamento", disse o sacerdote Osmany Mas�.

O sacerdote completou relacionando o amor com a uni�o entre homem e mulher.
 
"A Igreja, com alegria, com grande respeito, faz uma op��o preferencial sempre pelo amor, pelo casamento entre o homem e a mulher", comentou o sacerdote.

A antiga Constitui��o, criada em 1976, mencionava o casamento como “uni�o entre um homem e uma mulher”, excluindo a possibilidade de pessoas do mesmo g�nero se casarem.
 
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.  


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