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Estado de Minas

Conhe�a segredos do Alguidares, casa pioneira da cozinha baiana em BH

Restaurante aposta no mix tradi��o e novidade. Criou a coxinha de moqueca, 'desmontou' o acaraj� e serve o pol�mico coentro a parte. Dona Flor e Quincas Berro D'�gua batem ponto por l�


postado em 02/08/2019 04:06

Deusa Prado diz que mineiro gosta de moqueca, bobó, casquinha de siri e acarajé(foto: Estúdio Panda/divulgação)
Deusa Prado diz que mineiro gosta de moqueca, bob�, casquinha de siri e acaraj� (foto: Est�dio Panda/divulga��o)
 
Natural de Concei��o do Coit�, Nordeste da Bahia, Deusa Prado chegou � capital mineira na d�cada de 1980, acompanhando o marido. M�e de quatro crian�as e cozinheira apaixonada, cansou-se de ouvir elogios aos pratos que preparava em casa. No fim dos anos 1990, decidiu abrir um restaurante. Criou o card�pio, batizou receitas em homenagem � Bahia, “importou” ingredientes e funcion�rios de sua terra.

Foi assim que surgiu o Alguidares – uma das casas pioneiras em comida baiana de BH –, sociedade dela com o sobrinho Hidelbrando Mota. “J� devo ter servido mais de 10 milh�es de moquecas de camar�o, o carro-chefe do restaurante”, brinca Deusa. O prato leva o nome de uma das musas de Jorge Amado: Dona Flor (R$ 120, individual; R$ 174, para duas pessoas).

A baiana tem l� seus segredos para conquistar os mineiros. Um deles � o alho no arroz. Na Bahia, a guarni��o leva apenas um pouco de sal. Outro � usar flor do dendezeiro no lugar do fruto, o que ameniza a for�a do azeite de dend�, base das moquecas. Por sua vez, o acaraj� com camar�o fresco chega � mesa desmontado (R$ 33 a por��o). Cultuado na culin�ria nordestina, o pol�mico coentro � sempre oferecido � parte.

Outro diferencial do Alguidares � a m�o da dona. A pr�pria Deusa prepara a farinha de vatap� com o ingrediente comprado em Nazar� das Farinhas, cidade do Rec�ncavo. O camar�o seco vem de Itaparica, o siri catado tamb�m � baiano. Peixes e frutos do mar s�o “importados” de Natal (RN).

“Muitos j� chegam aqui com a ideia de comer moqueca, bob�, casquinha de siri e acaraj� para matar as saudades desses pratos. O quarteto representa 80% dos pedidos”, afirma.

O card�pio inclui cl�ssicos do Rec�ncavo: moqueca Caetano Veloso (de lagosta; R$ 338 para duas pessoas), peixe mara-cuj� (peixe ao molho de maracuj� com batatas; R$ 83 individual) e badau� (camar�o com catupiri; R$ 193 para duas pessoas).

COXINHA Deusa tamb�m gosta das novidades. Uma delas � o pingo de moqueca. “A coxinha � recheada com caldo de moqueca e um ingrediente principal, que pode ser banana-da-terra ou camar�o”, explica. A por��o com seis unidades custa R$ 35. J� o arroz de camar�o re�ne coco ralado, parmes�o, tomate, arroz e camar�o (R$ 118 para duas pessoas).

Vegetarianos e veganos tamb�m t�m vez no Alguidares. A moqueca L�zaro Ramos, que leva coco e banana-da-terra, � servida com arroz (R$ 95 para duas pessoas). “Procuro sempre inovar, mas o mineiro � bem fiel ao card�pio original da casa”, conta Deusa.

Entre os drinques est�o o Quincas Berro D’�gua, caipi surpresa com mix de frutas e vodca (R$ 21), e o Olodum, batida de coco especial (R$ 21). A baianidade tamb�m marca presen�a no menu de sobremesas. Deusa oferece o doce de puta (banana em calda, R$ 19); o neg�o (sorvete de creme e bolo de chocolate, R$ 24); e, claro, as cocadas preta e branca (R$ 13), que se chamam Pelourinho.

RESTAURANTE ALGUIDARES
Rua Pium-�, 1.037, Sion, (31) 3221-8877 e 2555-8134. Almo�o de ter�a a sexta-feira, das 12h �s 15h; s�bado e domingo, das 12h �s 18h. Jantar de segunda a sexta, das 19h � 0h; e s�bado, das 18h � 0h.


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