Ribeiro afirmou em coletiva que o baixo comparecimento foi fruto do medo de infec��o por coronav�rus e resultado de uma atua��o injusta da m�dia, que, segundo ele, “fez um trabalho contr�rio ao Enem”, diferentemente do tratamento dado ao vestibular da Fuvest, que seleciona os alunos para as universidades estaduais de S�o Paulo, como a USP. “Nunca ouvi ningu�m falando t�o enfaticamente contra o Enem”.
“N�s qualificamos o Enem como um sucesso porque no meio de uma pandemia n�s conseguimos mobilizar milh�es de pessoas de maneira segura. Para mim foi um sucesso. N�s estamos numa situa��o de calamidade e, ainda por cima, n�s temos toda uma quest�o pol�tica de m�dia contra, falando e criticando a realiza��o do exame.”
Segundo o ministro, o governo enfrentou quase 20 a��es contr�rias � realiza��o do Enem, mas que a pasta foi vitoriosa em todas, exceto na a��o que suspendeu as provas no Amazonas. “O Judici�rio do pa�s reconheceu que o nosso pleito era um pleito melhor em termos gerais para a sociedade”, afirmou.
A Justi�a Federal acatou pedido de adiamento da avalia��o no estado que alegava o aumento expressivo nos casos de contamina��o pelo novo coronav�rus. Segundo o ministro, o pr�prio governo reconheceu a necessidade de prorroga��o das provas no Amazonas, que agora est�o previstas para 23 e 24 de fevereiro. O exame tamb�m foi suspenso em duas cidades de Rond�nia, onde prefeitos decretaram lockdown: Espig�o d’Oeste e Rolim de Moura.
“O MEC foi tido como um minist�rio insens�vel � dor, mas n�o � verdade. Estamos falando com jovens adultos, o que n�o � a mesma coisa do que (falar) com crian�as. Todo mundo sabe do espa�amento, dos cuidados de biosseguran�a. Estamos falando com jovens adultos que sabem se proteger. (...) N�o somos insens�veis. N�s n�o quer�amos prejudicar ainda mais os estudantes e foi por isso a nossa insist�ncia”, protestou o ministro.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, recordou a estrutura da prova aplicada neste domingo, que mobilizou 14.447 locais de prova em 1.689 munic�pios, e afirmou que as normas de seguran�a sanit�ria estabelecidos pelo �rg�o foram cumpridas.
“Tivemos uma aplica��o tranquila do ponto de vista da seguran�a sanit�ria. Houve avalia��es e verifica��es pelos �rg�os competentes. O Minist�rio P�blico tinha tamb�m uma for�a-tarefa observando salas de aplica��o pelo Brasil inteiro e n�s n�o tivemos nenhum local de prova interditado por quest�es de sa�de” ressaltou.
Questionado sobre os participantes que alegam terem sido barrados na hora da prova por superlota��o de salas, Lopes garantiu que os inscritos que foram prejudicados poder�o solicitar a reaplica��o da prova. At� a noite deste domingo, 10.171 participantes tinham encaminhado ao Inep pedido de reaplica��o da prova em 23 e 24 de fevereiro, por apresentarem sintomas de COVID-19. Desse total, o Inep tinha aceitado a solicita��o de 8.180 inscritos.
Em Minas Gerais, a prova foi aplicada em 188 munic�pios e a aus�ncia notada no estado foi maior do que a m�dia nacional. Segundo o Inep, 52,8% dos inscritos para a realiza��o da prova em Minas n�o se apresentaram. O presidente do �rg�o revelou que o prefeito de Mariana pediu pra visitar salas de aplica��o da prova no munic�pio para averiguar a observa��o de normas sanit�rias.
Veja a coletiva do MEC e do INEP: