
Weintraub disse esperar que rapidamente a pessoa envolvida seja encontrada. Questionado sobre quais seriam as penas que o autor do vazamento estaria submetido, o ministro afirmou que a inten��o seria "escangalhar ao m�ximo a vida dele". "A gente vai atr�s de absolutamente tudo para que essa pessoa pague pela m�-f� e falsidade", disse.
Apesar do vazamento, o ministro classificou o primeiro dia da aplica��o de prova como "tranquila". Neste domingo, 376 candidatos foram eliminados, por descumprir as regras que estavam expostas no edital, como portar celulares.
Weintraub e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, disseram estar satisfeitos com o conte�do das quest�es. Neste ano, n�o houve temas relacionados, por exemplo, � ditadura militar.
Questionado sobre a aus�ncia destes temas, Weintraub admitiu que havia uma recomenda��o para os formuladores do exame de evitar pol�micas. "O conte�do das quest�es n�o vou comentar", disse, para mais tarde completar que somente neste domingo teve conhecimento das quest�es.
Weintraub afirmou ainda que a orienta��o era fazer uma prova de forma a selecionar pessoas mais qualificadas. "O objetivo n�o era dividir, doutrinar, � selecionar as pessoas mais capacitadas."
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que uma das quest�es, de uma quadrilhista surda, era uma homenagem � Michelle Bolsonaro.
Weintraub afirmou ainda que a prova era a "cara" do presidente Jair Bolsonaro. "Foi com menor custo nominal e mais baixo aparentemente de problemas", disse.
O primeiro dia de prova do Enem apresentou uma das mais baixas absten��es da hist�ria, de acordo com a informa��o do ministro da Educa��o, Abraham Weintraub. Dos 5,095 milh�es de inscritos, 3,92 milh�es compareceram � prova. A absten��o ficou em 23,7%. A expectativa, no entanto, � que o n�mero aumente no pr�ximo domingo, quando ser� realizada a segunda etapa da prova.