
O exame est� marcado para 21 e 28 de novembro. O per�odo de inscri��o come�a em 30 de junho e vai at� 14 de julho.
A afirma��o gerou cr�ticas ao ministro. Nesta quarta-feira (9/6), durante participa��o em uma reuni�o da Comiss�o de Educa��o da C�mara dos Deputados, o ministro abordou o assunto e disse que, na entrevista, manifestou apenas “a vontade de garantir que a prova do Enem seja t�cnica” e negou que estivesse tentando interferir no exame.
Criado em 1998, o Enem � elaborado por uma comiss�o t�cnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep) e mantido sob sigilo. O Minist�rio da Educa��o (MEC) e, consequentemente, o ministro n�o t�m acesso pr�vio � prova. Entretanto, n�o h� impedimento legal para o titular de pasta acessar o exame previamente.
“Entendo n�o ser necess�rio que eu tenha acesso pr�vio � prova”, disse Ribeiro. “Se houver desconfian�a da sociedade de que o ministro de Estado n�o pode ter acesso a informa��es sigilosas a respeito da pasta, esse ministro n�o pode mais sentar na cadeira. Mas, considerando a lisura e o ambiente em que vivemos, eu abri m�o de participar e de sequer conhecer previamente as quest�es”, afirmou.
Durante entrevista � CNN Brasil, na semana passada, o ministro citou quest�es de edi��es anteriores do Enem que tratavam sobre a diferen�a salarial entre os jogadores de futebol Neymar e Marta, al�m de outra que aborda termos relacionados a dialeto de gays e travestis. Hoje, durante reuni�o da Comiss�o de Educa��o, o ministro disse que as quest�es do Enem n�o devem ter este tipo de abordagem, que ele classificou como “ideol�gica”.
“Prova do Enem n�o � um certame que vai avaliar qual a vis�o que o aluno tem do mundo e da economia. N�o � esse o sentido. Para mim, a prova do Enem deve buscar avaliar o conhecimento que o aluno tem e a condi��o que ele tem diante dos outros candidatos para que ele possa acessar o ensino superior”, defendeu. “Todos n�s temos ideologia. Meu maior problema e maior dificuldade � quando algu�m quer impor a sua ideologia”, acrescentou.