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Estado de Minas EMPRESA J�NIOR

Movimento Empresa J�nior conecta jovens do Brasil inteiro

Empresa J�nior de Engenharia Civil e Ambiental da UFMG (EMAS) forma profissionais disputados pelo mercado pela qualidade t�cnica e rede de contatos


20/01/2021 16:00 - atualizado 21/01/2021 14:38

(foto: Gerd Altmann/Pixabay )
(foto: Gerd Altmann/Pixabay )


Voc� conhece a EMAS? A Empresa J�nior de Engenharia Civil e Ambiental da UFMG (EMAS) � uma empresa formada apenas por alunos que participam, desde os cargos operacionais, como fazer projetos e vend�-los, at� cargos t�ticos de ger�ncias de equipe e at� mesmo estrat�gicos, lidando com indicadores e resolu��o de problemas em busca de resultados.

“Na empresa n�o recebemos sal�rio, e por isso, nos permite fazer um pre�o com um �timo custo/benef�cio, dando a v�rias pessoas, a oportunidade de ter um projeto que n�o teriam condi��es com empresas maiores. Mas, n�o se engane achando que os projetos t�m baixa qualidade. Somos apoiados pelos melhores profissionais do mercado de trabalho, muitos deles, inclusive, professores da UFMG”, destaca Alexandre Linhares, presidente da EMAS Jr. Consultoria (https://emasjr.com.br/). 

Alexandre Linhares enfatiza que todo o dinheiro que se ganha � reinvestido em educa��o, na forma dos melhores softwares e ferramentas do mercado, al�m de uma ajuda nos custos dos eventos que o Movimento Empresa J�nior (MEJ) promove.

“No MEJ conectamos com jovens do Brasil inteiro para trocar conhecimento (chamados de Bench). Al�m dos empres�rios, temos contato com gigantes do mercado como Ambev, Bradesco, Moville e Sicoob que s�o apoiadoras do movimento e buscam jovens para seus processos seletivos”, diz.

O presidente da conta que ser empres�rio j�nior j� � pr�-requisito para muitas empresas em seus programas de trainee. Para participar, basta ficar atento �s datas dos processos seletivos que fazemos a cada semestre. Os participantes passam por etapas, que por si s�, j� os desenvolvem em diversas �reas, n�o s� a parte t�cnica, mas tamb�m vendas, marketing, trabalho de equipe e resolu��o de problemas.

"Na EMAS aceitamos apenas membros de engenharia civil e ambiental da UFMG. Mas vale destacara que existem, hoje, 250 empresas juniores em Minas Gerais dos demais diversos cursos e faculdades, fazendo com que a Federa��o das Empresas Juniores de Minas Gerais (FEJEMG) seja considerada a maior federa��o do mundo. Caso n�o esteja englobado nesse meio, pode tomar a lideran�a e fundar a pr�pria EJ por essa p�gina: https://brasiljunior.org.br/crie-uma-ej.”

Alexandre Linhares diz que um dos maiores diferenciais na din�mica e log�stica de uma empresa j�nior � que ela tem uma enorme rotatividade de membros em ciclos com m�dia de dois anos.

“Isso cria uma enorme vantagem fazendo com que as inova��es e desenvolvimento ocorram mais r�pido. Em 2016 nos federamos ao movimento e, nesse tempo, fizemos 29 projetos e faturamos R$ 29.425, o que na �poca foi surpreendente. Mas o tempo passou, e tivemos um crescimento exponencial. Em 2020, mesmo com a pandemia, conseguimos vender 100 projetos somando R$ 193.859, totalizando um �ndice de crescimento de mais de seis vezes em apenas quatro anos. Esse faturamento, somado ao de outras 1.333 empresas espalhadas pelo Brasil renderam R$ 49,4 milh�es investidos na educa��o."

Ap�s uma longa jornada, a EMAS hoje � refer�ncia na rede pela estrutura de gest�o robusta, focada em resultados por meio de metodologias �geis como KPIs e OKRs que compartilha para outras EJs de todo o Brasil. "Al�m disso, somos procurados por ser 'World Class' em atendimento ao cliente, com um tratamento de excel�ncia.”
 

EMPRESA J�NIOR X EMPRESA S�NIOR

 
Alexandre Linhares, presidente da EMAS Jr. Consultoria, diz que quanto mais diverso for o grupo de pessoas com quem trabalha, melhor conseguirá resolver os problemas da empresa(foto: Arquivo Pessoal)
Alexandre Linhares, presidente da EMAS Jr. Consultoria, diz que quanto mais diverso for o grupo de pessoas com quem trabalha, melhor conseguir� resolver os problemas da empresa (foto: Arquivo Pessoal)
Conforme Alexandre Linhares, no movimento, todos s�o cobrados dos n�cleos, federa��es e pela pr�pria Brasil J�nior (inst�ncias respons�veis por desenvolver as empresas juniores e gui�-las por um prop�sito) a bater metas e atingir resultados cada vez maiores.

Algumas dessas metas s�o parecidas com a de empresas seniores, j� outras s�o importantes para garantir a viv�ncia empresarial dos membros. Um exemplo � a meta de “Projetos Compartilhados”.

"Nela, temos que correr atr�s de conhecer mais empresas de diferentes �reas para indicar projetos ou at� mesmo fazer projetos em conjunto. Isso n�o s� promove a uni�o da rede, mas tamb�m cria todo um novo conceito de tratar o cliente. Ao fazer projetos juntos conseguimos entregar uma solu��o bem mais completa e personalizada.”

Dessa forma, destaca Alexandre Linhares, o cliente entra em contato com a EMAS e cria um v�nculo forte e de confian�a, “em que n�o estamos apenas querendo empurrar um projeto qualquer, mas sim, resolver sua necessidade, n�o importa qual seja".

"Quando fazemos um diagn�stico, buscamos n�o s� problemas relacionados � engenharia ambiental e civil, mas quaisquer fatores que podem estar incomodando o cliente, encaminhando-o para outras empresas juniores parceiras que v�o conseguir san�-los.”
 
Em um per�odo dif�cil como na pandemia, a busca por clientes passa a ser um trabalho cada vez mais dif�cil. No entanto, segundo Alexandre Linhares, as empresas tiveram que se moldar �s novas circunst�ncias para se adaptar ao mercado.

"Quando j� estamos em contato com um lead (cliente antes de fechar um contrato) e ganhamos sua confian�a, � muito mais f�cil de entender outras necessidades e indic�-lo para nossos parceiros. Em uma rede onde muitas empresas contribuem dessa forma, conseguimos explorar todo o potencial de compra dos clientes conduzindo-os da melhor maneira � solu��o de seus problemas.”

Alexandre Linhares explica que existe uma rela��o do modelo colaborativo com o coworking: “Percebemos que o coworking veio para ficar. Muitas vezes grandes empresas se deparam com obst�culos que gastam meses e muito dinheiro para resolver. Entretanto este mesmo obst�culo j� deve ter sido resolvido por algumas outras empresas de v�rias formas diferentes. Talvez, uma simples reuni�o de meia hora com algum funcion�rio de outra empresa bastaria para resolver o problema. Chamamos essas reuni�es de benchs e temos grupos e mais grupos de empres�rios espalhados por todo Brasil dispostos a trocarem conhecimento”.

Para ele, em um mundo de empresas seniores, o coworking � o pontap� inicial para isso. “A palavra do momento � diversidade e quanto mais diverso for as pessoas com quem voc� trabalha, mais pontos de vista diferentes ter�, e melhor conseguir� resolver seus problemas. Muitas vezes a cultura de uma empresa aliena seus funcion�rios e solu��es �bvias para alguns podem ser mascaradas pela rotina de repetir os mesmos processos. Aprendemos que isso ocorre ainda mais em empresas grandes e bem estruturadas."

Selgundo ele, essas empresas t�m tanto medo de quebrar seus processos que n�o arriscam novas formas. Enquanto isso, como empresas menores n�o t�m tanto a perder, conseguem sair de maneira mais f�cil do convencional criando solu��es muito mais criativas. Por isso, sabemos que n�o devemos ligar para o tamanho da EJ na hora de fazer um bench e que �s vezes, as melhores solu��es ser�o dadas pelas empresas com pouco tempo de vida.”


MANADA NUNCA MAIS


Mesmo trilhando uma jornada de estudos, muitas vezes as faculdades n�o s�o o suficiente para suprir todas as habilidades demandadas pelo novo mercado de trabalho. Nele, n�o precisamos mais de decoradores de informa��o, repetidores de padr�o e seguidores de manada. Precisamos de l�deres que saibam unir um grupo, orientados por um prop�sito capaz de alcan�ar resultados

Alexandre Linhares, presidente da EMAS Jr. Consultoria

Para Alexandre Linhares, os profissionais formados nas EJS contribuem para o mercado em termos de qualifica��o, inova��o e conhecimento: “Uma vez, um ex-presidente da Brasil J�nior disse que uma pessoa que passou por uma EJ, dificilmente ser� realmente pobre. A educa��o � uma grande alavanca social e � o principal fator que separa o grande n�mero de empresas contratando e o enorme n�mero de desempregados".

Mas mesmo trilhando uma jornada de estudos, muitas vezes as faculdades n�o s�o o suficiente para suprir todas as habilidades demandadas pelo novo mercado de trabalho. "Nele, n�o precisamos mais de decoradores de informa��o, repetidores de padr�o e seguidores de manada. Precisamos de l�deres que saibam unir um grupo, orientados por um prop�sito capaz de alcan�ar resultados.”

Conforme o presidente, as empresas juniores hoje s�o a maior porta de entrada para o mercado que alunos da faculdade t�m. “Nelas, esses s�o introduzidos a uma viv�ncia empresarial e funcionamento da log�stica e conv�vio com �reas diferentes � de seu curso nativo. Os membros aprendem a serem l�deres, ter uma vis�o cr�tica aprofundada e opini�es com embasamento estrat�gico. Por serem expostos a problemas reais e terem sempre que estar desenvolvendo novas solu��es criativas para resolv�-los, os membros aprendem algo que, diferente da faculdade, n�o existe um gabarito pr�-feito. Assim, precisamos e somos motivados a buscar projetos que complementam nossa forma��o."

Quando o ciclo na EJ acaba, os p�s-juniores saem com uma grande bagagem nas costas e principalmente uma forte rede de contatos. "Quando eles entram nas empresas e criam suas ra�zes, est�o trazendo junto os grandes valores do planejamento estrat�gico de nossa rede: compromisso com resultados, transpar�ncia e sinergia, al�m dos pilares de promover um Brasil empreendedor. Isto �: mais educador, �tico, colaborativo e competitivo.”


FORTES CANDIDATOS NO PROCESSO SELETIVO

 
Em processos seletivos, Alexandre Linhares destaca o n�vel de aprova��o dos membros da MEJ: as principais caracter�sticas que colocam um membro do MEJ � frente dos concorrentes s�o: antifragilidade para se adaptar �s diversas situa��es, lideran�a e influ�ncia social, design de inova��o, pensamento cr�tico e estrat�gico (pautado em dados) para resolver problemas complexos, multidisciplinariedade e proatividade de buscarem sempre mais conhecimento.

Sem contar a capacidade t�cnica na pr�tica. Foram essas as qualidades que fizeram com que no �ltimo processo seletivo, ocorrido em fevereiro de 2020, de uma grande construtora, um quarto das  12 vagas de MG (de um total de 27 vagas no pa�s) fossem ocupadas por membros da EMAS em meio a 3 mil pessoas, conta.

(foto: Gerd Altmann/Pixabay )
(foto: Gerd Altmann/Pixabay )


Assim, Alexandre Linhares destaca que a EJs s�o celeiros de grandes empresas que podem ajudar para um melhor cen�rio do mercado trabalho.

“Atualmente, as pessoas s�o contratadas pelo conhecimento t�cnico e demitidas por falta de fit com a empresa. A pessoa estar alinhada com a cultura do ambiente de trabalho � fundamental para que esta aproveite o m�ximo de seu potencial. A quest�o n�o � parar de investir nos processos seletivos em si, mas mudar a maneira que esses s�o divulgados buscando pessoas que naturalmente se encaixam melhor na empresa", afirma.

A ideia b�sica seria achar uma comunidade de pessoas que tenham as caracter�sticas que voc� almeja, e que ao mesmo tempo tenha valor a agregar. O movimento � um grande nicho de atua��o. "Atualmente, as Inst�ncias trabalham um modelo de Employer Branding. Nesse modelo, essas criam parcerias com grandes empresas que s�o submetidas a uma jornada que consiste em: familiariza��o, considera��o, desejo e inscri��o. Deste modo, os empres�rios s�o apresentados �s marcas nas redes sociais das inst�ncias com pequenas men��es, propagandas e curiosidades.”

Ap�s isso, o presidente continua explicando, as marcas passam a ser introduzidas aos membros por meio de palestras em eventos, din�micas, workshops e webinars.

Nesses touchpoints, os empres�rios juniores passam a enxergar as empresas como autoridades m�ximas nos assuntos. Com a aproxima��o das empresas no cotidiano dos membros do movimento, estas v�o incorporando sua cultura ganhando f�s e, aos poucos, criam o desejo de fazer parte da organiza��o. Com a etapa final, as inst�ncias divulgam em suas redes os processos seletivos das marcas fidelizando os membros.

"Pretendo trazer o conhecimento da �rea de parcerias que aprendi quando trabalhei no N�cleo Central para dentro da pr�pria EMAS. A ideia � criar parcerias com empresas, onde essas nos cederiam capacita��o t�cnica e terceirizaram projetos para n�s, se aproveitando do custo benef�cio da m�o de obra, nos transformando quase em um bra�o da empresa.”

NOVA GERA��O


(foto: Werner Heiber/Pixabay )
(foto: Werner Heiber/Pixabay )


Apesar de o Brasil ser o maior pa�s no mundo dentro do movimento e o �nico com leis destinadas para EJs, muitos n�o fazem ideia do que elas s�o.

“O movimento tem crescido e os valores que hoje conseguimos alcan�ar n�o eram t�o impactantes anos atr�s. Com o tempo, a nova gera��o de estudantes que tem contato com o movimento se tornar�o o novo mercado de trabalho e todos j� v�o ter pelo menos ouvido falar em algum amigo que tenha participado. � um processo de m�dio e longo prazo. Existimos para formar lideran�as. J� nas �ltimas elei��es, tivemos os primeiros deputados federais p�s-juniores e tenho certeza de que nas pr�ximas, veremos cada vez mais essa influ�ncia na nossa pol�tica.”

Com total impacto em sua vida, Alexandre Linhares destaca a rela��o com o aprendizado e a faculdade ao enxergar os professores com outro olhar e nos treinamentos que ministra destaca que nunca viu uma sala de aula que as pessoas tivessem tanta vontade de aprender e tanto interesse.

"Por isso, quis desenvolver um canal em que poderia divulgar o conhecimento de minha viv�ncia na EMAS para uma rede mais ampla, n�o apenas para a bolha do MEJ. Desse jeito criei um canal no aplicativo Telegram (para entrar no aplicativo https://t.me/antifragilsgrup ou navegador https://t.me/s/antifragilsgrup). E se precisa de alguma solu��o voltada nas �reas de engenharia ambiental ou civil, ou se deseja fazer uma parceria com a empresa, basta entrar em contato pelos canais: https://emasjr.com.br/, Instagram e Facebook.



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