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Concursos do INSS, Senado e Receita Federal: veja como estudar para cada um

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), do Senado e da Receita Federal j� definiram a banca examinadora


15/09/2022 14:28 - atualizado 15/09/2022 15:43

Prédio da Previdência Social
Cebraspe (antigo Cespe/UnB), que far� a sele��o, foi a banca nas duas �ltimas edi��es do concurso do INSS (foto: Marcelo Casall Jr./Ag�ncia Brasil)
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Conhecer o estilo de cobran�a da banca examinadora � uma das principais recomenda��es de professores de cursinhos preparat�rios para candidatos de concursos p�blicos. Os concursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), do Senado e da Receita Federal j� confirmaram as organiza��es respons�veis pelos processos seletivos, possibilitando melhor prepara��o por parte dos candidatos.


A FGV (Funda��o Get�lio Vargas) foi confirmada para os concursos do Senado e da Receita Federal, e o Cebraspe para a sele��o do INSS. Cada banca tem um estilo caracter�stico de cobran�a e avalia��o.

 

COMO SE PREPARAR PARA OS CONCURSOS DO SENADO E DA RECEITA FEDERAL, COM BANCA DA FGV?

A FGV foi a banca organizadora do �ltimo concurso do Senado Federal, em 2012. Apesar disso, Arthur Lima, um dos s�cio-fundadores do Dire��o Concursos e ex-auditor da Receita Federal, n�o recomenda estudar por meio desta prova. "Como j� tem bastante tempo, n�o podemos nem dizer que se trata da mesma banca."


"A gente vem recomendando aos alunos que n�o se preocupem tanto em ficar durante a fase de prepara��o resolvendo as quest�es da prova l� de 2012, � muito mais importante trabalhar quest�es de provas da FGV mais recentes", explica.


No caso da Receita, os concursos anteriores foram realizados pela Esaf (Escola de Administra��o Fazend�ria), extinta em 2019.


Lima diz que a FGV tem um estilo de prova bastante conhecido em disciplinas como l�ngua portuguesa, com n�vel de exig�ncia bastante elevado. Al�m disso, h� muitas quest�es recentes em mat�rias como direito constitucional, direito administrativo e racioc�nio l�gico, que podem ser usadas para treinar.


Por�m, ele afirma que a Receita Federal e o Senado cobram conte�dos que n�o costumam aparecer em outras provas. "No caso do Senado, o melhor exemplo disso � a cobran�a do regimento interno do Senado Federal e do regimento comum, do Congresso. No caso da Receita Federal, a legisla��o aduaneira, a legisla��o tribut�ria federal e o com�rcio internacional praticamente s� caem em seu concurso."

 

Para tais disciplinas, o especialista ressalta a import�ncia de refor�ar o conhecimento te�rico e, se poss�vel, trabalhar quest�es in�ditas. "Alguns professores, n�s mesmos l� do Dire��o, temos elaborado quest�es in�ditas para que o candidato possa exercitar e ter uma ideia de como os conte�dos podem ser cobrados."


Fernando Mesquita, professor especialista em t�cnicas de aprendizagem no Gran Cursos online, diz que as quest�es da FGV s�o sempre de m�ltipla escolha, com cinco alternativas, e que resolver quest�es anteriores, se acostumando � extens�o dos enunciados da FGV, � um desafio que beneficia os candidatos.


Ele recomenda fazer simulados para treinar tempo de prova e organiza��o, al�m de criar a pr�tica de, sempre que poss�vel, pular textos longos e recorrer a eles apenas se indispens�vel para responder � quest�o.


O professor tamb�m diz que a prova escrita costuma ter muita relev�ncia para a FGV, chegando ao ponto de equivaler ou at� superar os pontos previstos para a prova objetiva. Ele prev� que n�o deve ser diferente no concurso da Receita, com a possibilidade de haver quest�es discursivas, estudos de caso ou pareceres.


"Enquanto n�o sai o edital, o concursando pode treinar com quest�es de 20 linhas sobre os t�picos em que tem dificuldade. O pr�prio candidato pode elaborar seus temas depois de ver como eles foram cobrados em provas anteriores", diz.

A Receita Federal informou que n�o comenta sobre normas ou atos ainda n�o publicados.

 

COMO ESTUDAR PARA O CONCURSO DO INSS, COM BANCA DA CEBRASPE?

A Cebraspe (antigo Cespe/UnB), que far� a sele��o, � conhecida do p�blico que se prepara para o concurso do INSS, pois foi a banca nas duas �ltimas edi��es do �rg�o.


"Existe um universo muito grande de quest�es recentes da Cebraspe para o treino dos nossos alunos", relata Arthur Lima, um dos s�cio-fundadores do Dire��o Concursos e ex-auditor da Receita Federal.


Fernanda Helene, advogada especialista em direito previdenci�rio e professora no AlfaCon, relata que a expectativa � que 70 das quest�es da prova abordem seguridade social, e 15, l�ngua portuguesa, mas que n�o � por isso que o candidato deve deixar de estudar todas as disciplinas: "Essa pontua��o, isoladamente, n�o ser� suficiente para a aprova��o do candidato, devido ao hist�rico de alta nota de corte", explica.


Quanto ao modelo de prova, ser�o 120 quest�es de m�ltipla escolha, com alternativas que devem ser classificadas como certas ou erradas e erros anulando acertos.


"A banca faz isso para penalizar o chute e favorecer as certezas dos candidatos. Isso significa que a estimativa de resposta, o famoso 'chute', que provavelmente sempre acontecer�, deve ser feita com cuidado e n�o aleatoriamente", diz Mesquita.

Lima lembra que este tipo de quest�o tamb�m dificulta o acerto por elimina��o, em que o candidato n�o necessariamente sabe a resposta correta, mas consegue encontr�-la ao reconhecer que as outras est�o erradas.

 

EDITAL DO INSS TROUXE NOVIDADES AOS CANDIDATOS

 

 

ORGANIZA��O DAS VAGAS

 

Lima diz que o edital do INSS, publicado nesta quinta (15), surpreendeu por conta de mudan�as como a organiza��o das vagas. No concurso anterior, o candidato escolhia concorrer a uma determinada ag�ncia do INSS; agora, concorre para a ger�ncia executiva respons�vel por um conjunto de ag�ncias.


"Uma vez aprovado, e em ordem de classifica��o, os candidatos poder�o escolher entre as vagas dispon�veis dentro das ag�ncias que respondem para aquela ger�ncia", explica. Lima diz que a mudan�a � positiva, pois o candidato concorrer� a uma quantidade maior de vagas em determinada localidade.

 

CURSO DE FORMA��O

 

Outra mudan�a importante, segundo Lima, foi a introdu��o do curso de forma��o como etapa do concurso, assumindo car�ter classificat�rio. "Quer dizer que os candidatos ter�o que estudar muito durante o curso de forma��o para fazer uma boa prova no curso de forma��o tamb�m e com isso conseguir ganhar posi��es ou, pelo menos, n�o perder posi��es durante o curso de forma��o."


Ele diz que esta prova deve ser ainda mais completa, com 120 quest�es de certo e errado e duas quest�es discursivas, cada uma com 15 linhas. "Esse ponto assusta muitos candidatos, pois muitos t�m dificuldade com a escrita."


Mesquita ressalta a import�ncia deste quesito. "Muitos candidatos est�o preocupados com o curso, mas a principal preocupa��o dele deve ser a parte escrita para as pessoas que n�o escrevem bem."

 

AUTODECLARA��O

 

Lima recomenda cuidado a candidatos negros no momento da autodeclara��o. Ele explica que o candidato deve considerar sua apar�ncia f�sica, e n�o linhagem gen�tica e rela��es de parentesco.


Caso a comiss�o avaliadora n�o identifique o interessado como negro, ela pode entender como erro do candidato e permitir que concorra �s vagas de ampla concorr�ncia, ou entender que a declara��o foi falsa.


"Se por unanimidade a comiss�o entender que aquele candidato declarou falsamente que era negro, o edital do concurso est� dizendo que o caso vai ser enviado para as autoridades policiais, ent�o o candidato pode sofrer algumas consequ�ncias em rela��o a isso", adverte Lima.

 

DIREITO PREVIDENCI�RIO

 

Por fim, o especialista afirma que as mat�rias cobradas s�o basicamente as mesmas das �ltimas edi��es do concurso, mas que h� novidades dentro da disciplina de direito previdenci�rio. "Houve um acr�scimo de v�rios t�picos na disciplina de direito previdenci�rio. � o maior ponto de aten��o que os candidatos t�m de ter agora", conclui Lima.


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