O pres�dio onde o goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza cumpre pena em Varginha, no Sul de Minas Gerais, montou uma comiss�o para julgar os atos do detento, que acabou absolvido do Procedimento Administrativo. Em 18 de outubro, a TV Alterosa flagrou Bruno em uma mesa de uma associa��o vizinha, onde tamb�m faz alguns trabalhos, junto com mulheres.
O advogado do goleiro, F�bio Gama, explicou que o cliente foi julgado por uma comiss�o da Associa��o de Prote��o e Assist�ncia ao Condenado (Apac) de Varginha, ou seja, n�o foi pela Justi�a. De acordo com o advogado, s� � marcada uma audi�ncia quando h� comprova��o da falta grave.
Na den�ncia mostrada pela TV Alterosa em 18 de outubro, o goleiro foi encontrado em um bar da Associa��o de Esportes, que fica ao lado da APAC, no hor�rio em que ele deveria estar trabalhando. Ele estava na companhia de mulheres e, na mesa, havia uma lata de cerveja. O encontro foi marcado pelo celular. Na troca de mensagens, o goleiro explicava onde fica o local.
Ap�s a exibi��o da reportagem, o juiz suspendeu o benef�cio da progress�o da pena para o regime semiaberto e deu o direito de a defesa analisar as provas. Ainda segundo o advogado, a comiss�o do pres�dio analisou a quest�o e, na manh� desta ter�a-feira, o cliente voltou para a condi��o em que ele se encontrava antes da den�ncia, mas a defesa decidiu que o goleiro n�o prestar� servi�os na APAC.
A TV Alterosa procurou o diretor do pres�dio, que explicou por telefone que essa comiss�o � chamada de Conselho Disciplinar e que � semelhante a um juri, composta por respons�veis pelo pres�dio, que colheu provas e ouviu testemunhas de defesa. Mas, a decis�o final ser� do juiz.
A Secretaria de Estado de Administra��o Prisional (Seap) tamb�m confirmou que o caso ainda segue na Justi�a. “Na �ltima segunda-feira, (...), o Conselho Disciplinar do Pres�dio de Varginha se reuniu para discutir o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado em fun��o de supostas faltas cometidas pelo preso Bruno Fernandes das Dores de Sousa”, informou a Seap, por meio de nota. “Cabe ressaltar que o resultado dessa avalia��o pelo Conselho Disciplinar � uma decis�o administrativa, que ser� encaminhada � Justi�a, a quem cabe a decis�o no �mbito processual jur�dico”, finalizou. (Colaborou Cristiane Silva)