Professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram, nesta ter�a-feira, em assembleia geral, aderir � greve nacional convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (Andes).
Com a decis�o, as duas institui��es se juntam � Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e � Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que est�o com seus cursos parados desde o dia 17. No Rio de Janeiro, as quatro universidades federais da capital fluminense est�o com as aulas paralisadas. Com a ades�o da UFF e da UFRJ, em todo o pa�s, 43 universidades federais est�o em greve.
O aluno do curso de engenharia agr�cola e ambiental da UFF, Pablo Soares de Alvarenga, de 22 anos, apoia o movimento. Para ele, a greve n�o s� trar� benef�cios aos professores, como tamb�m melhorias na infraestrutura da universidade. "A greve � em prol dos professores e do futuro da institui��o, at� porque muitos alunos pretendem fazer mestrado e seguir a carreira de professor", disse.
Entre os benef�cios reivindicados pela categoria est� a incorpora��o das gratifica��es em 13 n�veis remunerat�rios, varia��o de 5% entre n�veis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao sal�rio m�nimo do Dieese, que no momento est� calculado em R$ 2.329,35, al�m de percentuais de acr�scimo relativos � titula��o e ao regime de trabalho. Atualmente, o piso salarial � de R$ 557,51.
Os profissionais tamb�m reivindicam melhores condi��es de trabalho e restrutura��o do plano de carreira nos novos campi criados por meio do Programa de Reestrutura��o e Expans�o das Universidades (Reuni), que aumenta a oferta de vagas em institui��es federais de todo o pa�s.