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Estado de Minas

Revis�o na reta final pode garantir melhor resultado no Enem

Investir no aprendizado de novos conte�dos na �ltima semana antes da prova do Enem � desaconselhado por educadores, que defendem releitura de mat�rias e relaxamento


postado em 27/10/2012 06:00 / atualizado em 27/10/2012 07:20

Quem n�o aprendeu n�o aprende mais. A uma semana do Exame Nacional do Exame M�dio (Enem), os alunos precisam de dois elementos-chave: calma e revis�o de exerc�cios. A prova ser� aplicada s�bado e domingo que vem a cerca de 6,5 milh�es de candidatos em todo o pa�s. Essa multid�o equivale a quase tr�s vezes a popula��o de Belo Horizonte. Desse contingente, 723.644 estudantes est�o em Minas Gerais, estado com o segundo maior n�mero de inscritos, atr�s apenas de S�o Paulo (pouco mais de 1 milh�o). Habilidade de compreender, interpretar e aplicar � o caminho para ganhar muitos pontos e garantir uma vaga na universidade.

Diretor e coordenador pedag�gico do curso Pr�-Labore, Carlos Cruz d� a dica: “Aproveite o tempo com exerc�cios de provas anteriores. Pegue uma apostila de um curso gabaritado, que j� selecionou o material e compare com o resultado. Agora, � revisar o que foi cobrado e como foi cobrado, pois normalmente os temas e estilos se repetem”. Segundo ele, investir no aprendizado de novos conte�dos s� atrapalha. “Preciso revisar o que sei para n�o esquecer. O que n�o sei aprenderei numa outra oportunidade”, ressalta.

Mas resolver quest�es n�o significa passar o tempo ao lado de livros e cadernos. O ideal � intercalar os estudos com o descanso e, no fim do dia, partir para uma atividade f�sica, nem que seja uma caminhada. “Al�m de oxigenar o c�rebro, faz o aluno esquecer o problema. Exaurindo-se fisicamente, ele dorme melhor e no dia seguinte produz muito melhor”, afirma. Alimenta��o regrada, com pequena quantidade de gordura e de f�cil digest�o, tamb�m faz parte da prepara��o final, deixando fora do card�pio tudo que d� aquela lombeira depois do almo�o ou jantar. O importante, destaca Carlos Cruz, � comer de forma regrada e com qualidade para que a comida n�o se transforme no vil�o da hist�ria.

Candidata ao curso de comunicação social, Amanda Figueiredo voltará a cantar na banda para relaxar(foto: ARQUIVO PESSOAL/FACEBOOK)
Candidata ao curso de comunica��o social, Amanda Figueiredo voltar� a cantar na banda para relaxar (foto: ARQUIVO PESSOAL/FACEBOOK)
Relaxar � a palavra de ordem da estudante Amanda Lu�za Aleixo de Figueiredo, de 18 anos, candidata ao curso de comunica��o social, com habilita��o em jornalismo, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela conta que est� fazendo revis�o em casa e no cursinho, al�m das aulas do 3º ano, e tamb�m tentando descansar para n�o chegar � hora do Enem com a cabe�a cheia. Para a �ltima semana, ela j� sabe: vai voltar a tocar numa das bandas das quais faz parte. A m�sica foi deixada de lado para priorizar os estudos, mas nessa etapa decisiva, voltar� como terapia. Hoje mesmo j� tem ensaio marcado e, com certeza, muita torcida dos outros m�sicos, que querem de volta a vocalista, guitarrista e baixista de bandas gospel.

E Amanda aprendeu a se organizar. Uma semana antes, ela j� separou uma bolsa com os documentos, materiais da prova e alimenta��o. “Perguntei � professora de biologia do que precisava para estimular o c�rebro e ela disse “glicose”. Ent�o, j� garanti a barrinha de cereal, chocolate e um biscoito �gua e sal para n�o ficar com fome. Seu eu pudesse fazer a aprova amanh� (hoje), j� faria”, brinca.

Palavra de especialista

Cotas sem rela��o
com educa��o b�sica

“A Lei das Cotas j� vinha sendo falada, mas chegou agora atropelando todo mundo. O que fazemos � conscientizar os alunos sobre a qualidade do ensino. O 3º ano � resultado de trabalho nos n�veis fundamental e m�dio. O aluno que investiu e encarou esse tempo da educa��o b�sica com seriedade n�o ser� influenciado pela reserva de vagas. O que escutamos de professores das universidades � que eles sentiram queda na qualidade nos primeiros per�odos, com alunos com dificuldade de produ��o de texto, leitura e interpreta��o. Por isso, n�o vejo correla��o das cotas com a educa��o b�sica. Para mim, a qualidade dela, na escola p�blica e particular, depende de pol�ticas governamentais. A quest�o est� na base, principalmente nas s�ries iniciais. Est�o querendo dar oportunidade a quem n�o teria condi��es de passar. Chegar�o ao mercado com mais oportunidade de emprego, mas a defasagem continuar� a mesma.”


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