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Estado de Minas

Maioria dos inscritos no Enem n�o conseguir� vaga no ensino superior pelo Sisu

Ministro da Educa��o reconhece que existe uma demanda que n�o � atendida


postado em 07/06/2013 16:51

Bras�lia – O Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) de 2013 recebeu n�mero recorde de inscri��es, mas a maioria dos candidatos n�o conseguir� vaga no ensino superior p�blico pelo Sistema de Sele��o Unificada (Sisu). Foram 7.173.574 inscri��es confirmadas. Segundo o ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, o n�mero de vagas nas universidades � 1,1 milh�o. "Uma parte importante dos participantes n�o poder� entrar atrav�s do Enem na universidade", disse durante a coletiva com a imprensa nesta sexta-feira.

A nota do Enem n�o � usada apenas pelo Sisu. Serve para concorrer a vagas em institui��es privadas de ensino superior, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Al�m disso, � requisito no Programa Ci�ncia sem Fronteiras e serve tamb�m para o estudante receber o benef�cio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O exame � usado ainda para certifica��o do ensino m�dio de estudantes maiores de 18 anos que n�o t�m o documento.

O governo reconhece que existe uma demanda que n�o � atendida. "O Minist�rio da Educa��o administra 22 mil obras. Construiu 3 milh�es de metros quadrados para expandir a rede federal de ensino e n�o damos conta da demanda", disse o ministro. Para atender aos estudantes, Mercadante diz que o ensino privado e a educa��o a dist�ncia s�o foco de investimento do minist�rio, com a��es como o ProUni e Fies. Segundo o Censo da Educa��o Superior de 2011, as institui��es privadas atendiam a 88% do ensino superior.

Mercadante destaca o Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec) como alternativa para complementar o ensino superior. "Quem n�o tem uma especializa��o tecnol�gica profissionalizante deve procurar este caminho e deve continuar disputando o Enem e tentar uma vaga na universidade".

O ministro ressaltou que o n�mero de inscritos no Enem � uma vit�ria para o pa�s: "o brasileiro est� querendo estudar e sabe que tem que estudar mais", disse.

O investimento em educa��o aumentou de 2000 para 2011. Em 2011 foram investidos em educa��o o equivalente a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2000, a porcentagem era 4,7%. Em tramita��o no Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educa��o (PNE) - que tra�a metas a serem cumpridas pelo setor nos pr�ximos dez anos - estabelece que 10% do PIB devem ser investidos em educa��o.

"Para continuarmos nesse ritmo de crescimento, eu s� vejo uma alternativa, os recursos do pr�-sal", disse, referindo-se ao projeto de lei enviado ao Congresso pela presidenta Dilma Rousseff. O PL 5.500/13 destina os recursos do petr�leo para a educa��o.


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