
No Enem, uma pequena multid�o ficou do lado de fora quando os port�es se fecharam: muitos pais, amigos, namorados acompanhavam os estudantes para dar uma seguran�a e conforto extra no grande dia: "Minha filha fica mais tranquila, ela gosta de saber que estou aqui fora esperando por ela", diz L�cia de F�tima Pereira, 58 anos. Em um cobertor no gramado do campus da UFMG ela aguardava por Camila Pereira, que quer estudar medicina. "Ela est� tentando pela segunda vez. Fa�o tudo que posso. Cursinho, apoio em casa, psic�logo. � uma fase de muita tens�o", diz a m�e que trabalha em uma f�brica de cosm�ticos.
Elis Aline da Silva, estudante de psicologia, 26 anos, foi levar a namorada para a prova. "Viemos de carro. Eu resolvi esperar porque a sa�da � muito tumultuada". Elis est� confiante no resultado da prova: "Acho que ela tem chances, porque j� come�ou uma faculdade de engenharia e qu�mica, gosta muito de ler e � inteligente", comenta.
Elzi Faria de Souza , 50 anos, dona de casa, foi levar a filha Manuelle Thain� de Souza , 17 anos. "� a primeira vez que ela faz o exame. N�o fa�o tanta press�o, porque acho que ela ainda � jovem e pode fazer o exame outra vez. N�o acho que seja bom pressionar exageradamente os estudantes."
Depois da prova:
"A prova de hoje foi muito dif�cil. A parte de humanas foi um pouco mais tranquilo, acho que nessa prova consegui fazer 70%. Diego Francisco Le�o, 27 anos, vigilante
"Essa � a segunda vez que fa�o o Enem. Acho que fui bem, mas as provas n�o foram f�ceis. Qu�mica e f�sica foram as mais dif�ceis."