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Estado de Minas CI�NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A Segunda Guerra Mundial em tr�s par�grafos


postado em 08/04/2015 18:33 / atualizado em 09/04/2015 09:22

Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das na��es do mundo — incluindo todas as grandes pot�ncias — organizadas em duas alian�as militares opostas: os Aliados (Inglaterra, Fran�a, Uni�o Sovi�tica e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Jap�o e It�lia). Foi a guerra mais abrangente da hist�ria da humanidade, com mais de 100 milh�es de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econ�mica, industrial e cient�fica a servi�o dos esfor�os de guerra, deixando de lado a distin��o entre recursos civis e militares. Marcado por um n�mero significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a �nica vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da hist�ria da humanidade, resultando entre 50 a 70 milh�es de mortes.

Os Estado Unidos tentou se manter neutro na guerra, mesmo apoiando com suprimentos e armas os pa�ses Aliados. Mas o ataque surpresa do Jap�o � sua base militar em Pearl Harbor no Hava� em 1942, levou o pa�s � guerra total contra o Eixo. A entrada dos Estados Unidos no conflito foi decisiva para derrocada dos regimes nazi-fascistas tr�s anos depois.

Soldado soviético hasteia a bandeira da União Soviética no Reichstag em Berlim, anunciando o fim da guerra no front europeu em 1945.
Soldado sovi�tico hasteia a bandeira da Uni�o Sovi�tica no Reichstag em Berlim, anunciando o fim da guerra no front europeu em 1945.
 

 A guerra terminou com a vit�ria dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento pol�tico e a estrutura social mundial. Enquanto a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a coopera��o global e evitar futuros conflitos, a Uni�o Sovi�tica e os Estados Unidos emergiam como superpot�ncias rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos pr�ximos quarenta e seis anos. Nesse �nterim, a aceita��o do princ�pio de autodetermina��o acelerou movimentos de descoloniza��o na �sia e na �frica, enquanto a Europa ocidental dava in�cio a um movimento de recupera��o econ�mica e integra��o pol�tica.

 

Curiosidades sobre a guerra: as excentricidades do general Patton

Um dos comandantes mais famosos durante a Segunda Guerra Mundial foi o pol�mico general George S. Patton. Amado por ser considerado um guerreiro nato e odiado pelo fato de ser muito r�gido com seus comandados, ele liderou o avan�o do 3º Ex�rcito na Europa, libertando mais de 12 mil cidades e povoados e fazendo mais de 1,5 milh�es de prisioneiros.

Patton e seu inseparável cão Willie. A foto tirada entre 1944/1945. Detalhe do uniforme desenhado pelo próprio general e a pistola colt.(foto: Exército U.S.)
Patton e seu insepar�vel c�o Willie. A foto tirada entre 1944/1945. Detalhe do uniforme desenhado pelo pr�prio general e a pistola colt. (foto: Ex�rcito U.S.)

Por tr�s do general r�gido escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um her�i americano: patriota, corajoso e dono de um bull terrier chamado Willie. De outro, um homem cheio de extravag�ncias: falava franc�s, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45 com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto, mas xingava "como um caminhoneiro". Acreditava em reencarna��o. Jurava ter lutado em Troia, tomado parte das legi�es romanas de J�lio C�sar contra Vercinget�rix, ter sido o comandante cartagin�s An�bal Barca e ter participado das guerras napole�nicas. Religioso, certa vez pediu a um capel�o que fizesse uma ora��o pedindo a Deus que melhorasse o clima, para que assim a opera��o prevista continuasse em andamento. Como tal ora��o de fato surtiu o efeito esperado, Patton condecorou o capel�o alegando que este tinha "boas rela��es com Ele l� em cima". Controverso, certa vez disse - "aqueles que rezam fazem mais pelo mundo do que aqueles que lutam; e se o mundo vai de mal a pior, � porque existem mais batalhas do que ora��es."

Patton, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, falou que era preciso atacar os bolcheviques, pois esses iriam "armar" algo. Esse "algo" acabou se transformando na Guerra Fria. Hoje ele descansa no Cemit�rio de Arlington em Washington D.C. com outros her�is de guerra americanos.

Artigo escrito pelo Percurso Pr�-vestibular e Enem.

 

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