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Estado de Minas BIOLOGIA

Conhe�a as diferen�as entre dengue, zika e chikungunya


postado em 13/07/2016 11:24 / atualizado em 13/07/2016 11:35

De acordo com o �ltimo boletim epidemiol�gico disponibilizado pelo Minist�rio da Sa�de, at� o dia 28 de maio de 2016 foram registrados 1.294.583 casos prov�veis de dengue no Brasil, 122.762 poss�veis casos de febre de chikungunya e 161.241 casos prov�veis de febre pelo v�rus Zika.

Aedes aegypti, o mosquito que transmite as três doenças
Aedes aegypti, o mosquito que transmite as tr�s doen�as
As tr�s viroses s�o infec��es transmitidas pelos mesmos vetores, os mosquitos Aedes aegypiti e o Aedes albopictus. O clima quente e �mido, predominante no pa�s, � prop�cio ao estabelecimento de mosquitos, como os do g�nero Aedes, vetores de doen�as que se desenvolvem principalmente em zonas tropicais e subtropicais.

Dengue, zika e chikungunya possuem sintomas parecidos, diferenciados, normalmente, pela intensidade com que aparecem. Todas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo e, para diferenci�-las, � preciso fazer um diagn�stico cl�nico e epidemiol�gico.

A dengue foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1986. H� uma estimativa de que 50 milh�es de infec��es por dengue ocorram anualmente em todo o mundo. O sintoma de maior destaque � a febre alta e repentina, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Tamb�m h� intensas dores de cabe�a, atr�s dos olhos e no m�sculo. � comum que haja perda de peso, n�usea e v�mitos.

Minas é o estado com maior número de casos de dengue no Sudeste(foto: Gladyston Rodrigues/EM)
Minas � o estado com maior n�mero de casos de dengue no Sudeste (foto: Gladyston Rodrigues/EM)
De acordo com o boletim do Minist�rio da Sa�de, at� maio de 2016, 59,7% dos casos de dengue no Brasil foram registrados na regi�o Sudeste e 20,4% no Nordeste. As regi�es Centro-Oeste, Sul e Norte concentraram 10,8%, 6,5% e 2,6% dos casos, respectivamente.

A febre Chikungunya recebeu esse nome, que em um dos idiomas da Tanz�nia significa “aqueles que se dobram”, em refer�ncia � apar�ncia curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no pa�s do leste africano. No Brasil, a circula��o do v�rus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os dados de 2016 indicam que a regi�o Nordeste apresentou a maior taxa de incid�ncia no pa�s.

A caracter�stica mais marcante s�o as dores intensas nas articula��es dos p�s, das m�os, dos dedos, dos tornozelos e dos pulsos. Tamb�m h� febre alta, com dura��o de dois a tr�s dias, e, em 30% dos casos, conjuntivite. Os sintomas aparecem entre dois e doze dias ap�s a picada do mosquito e, depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.

Camila Gonçalves, grávida de sete meses, procurou a Maternidade Odete Valadares, após ter dor nas articulações e de cabeça: apreensão com a possibilidade de contrair zika(foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Camila Gon�alves, gr�vida de sete meses, procurou a Maternidade Odete Valadares, ap�s ter dor nas articula��es e de cabe�a: apreens�o com a possibilidade de contrair zika (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
J� o v�rus Zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Seu nome remete ao local onde ele foi originalmente identificado: a floresta Zika, em Uganda. Segundo o boletim epidemiol�gico do Minist�rio da Sa�de, a regi�o Centro-Oeste � a que apresentou a maior taxa de incid�ncia no pa�s.

O principal sintoma do Zika � o aparecimento no corpo de manchas avermelhadas, que co�am bastante. Tamb�m pode haver dor de cabe�a, febre baixa, dores leves nas articula��es, coceira e vermelhid�o nos olhos. Os sintomas tendem a desaparecer no per�odo entre tr�s e sete dias.

N�o existe tratamento espec�fico pra nenhuma das tr�s doen�as, ele � feito com base nos sintomas que o paciente apresenta. � muito importante que a pessoa doente procure uma unidade de sa�de e n�o se automedique, j� que alguns medicamentos podem aumentar complica��es hemorr�gicas, principalmente em casos de dengue. Repouso e ingest�o de bastante l�quido tamb�m s�o indicados durante os dias de manifesta��o dos sintomas.

Como n�o existem vacinas ou medicamentos, a �nica forma de preven��o � acabar com o mosquito, eliminando os poss�veis criadouros. Al�m disso, roupas que n�o deixem a pele exposta, repelentes, inseticidas e mosquiteiros tamb�m podem ajudar a proteger das picadas.

Artigo produzido por Percurso Pr�-Vestibular e Enem

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