
A greve nacional dos Correios teve ades�o de trabalhadores mineiros, que fizeram manifesta��o no Centro de Belo Horizonte na tarde desta quarta-feira.
Segundo sindicalistas, a paralisa��o teve a ades�o de 34 Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios e da Federa��o que os re�ne, na capital mineira. Cerca de 70% da �rea operacional da empresa est� de greve no Brasil e 40% em Belo Horizonte, de acordo com Jo�o Evagelista do Nascimento, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Belo Horizonte. "Amanh� a gente vai ver se consegue ades�o de mais pessoas", informou Nascimento. A parte administrativa de Belo Horizonte n�o aderiu � greve e trabalha normalmente.
De acordo com nota divulgada pela Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) no in�cio da tarde desta quarta, os trabalhadores em greve representam 3% do quadro geral de empregados em Minas Gerais.
Em Minas Gerais, somente a cidade de Uberaba ficou de fora da greve nacional. O estado da Regi�o Norte ter� reuni�o sindical na tarde desta quarta para decidir se aderem ao movimento. A ECT informou que outros tr�s estados tamb�m n�o aderiram ao movimento: Esp�rito Santo, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Perdas e ganhos

De acordo com o Diretor de Recursos Humanos da ECT, Pedro Magalh�es, uma proposta salarial dever� ser apresentada na tarde desta quarta a representantes dos sindicatos. Ele acredita que essa proposta atender� a categoria sem prejudicar a sa�de financeira da empresa, colocando um fim � greve.
Informa��es da nota divulgada pela ECT d�o conta de que, entre 2002 e 2008, os ganhos dos empregados da ECT foram superiores aos reajustes do sal�rio m�nimo e do IPCA. Os carteiros teriam recebido ainda um aumento de 30% nos sal�rios por causa de um adicional de atividade, em 2008.
Receio
Os trabalhadores que haviam aderido � greve e estavam na porta da ag�ncia central dos Correios de Belo Horizonte se mostraram receosos em ser fotografados pela equipe de reportagem do Portal Uai. De acordo com Jo�o Evangelista Nascimento, a empresa faz uso fotos de empregados que participaram mais ativamente da greve como fator que difilculta a transfer�ncia e a promo��o.
"Se voc� quer passar para o motorizado (entrega motorizada), eles d�o pra outro. Se voc� mora em Sabar� e abre uma vaga l�, eles passam pra outro e te mostram a sua foto protestando durante a greve", conta Nascimento. Por causa disso, o diretor instru�a os grevistas a n�o se deixarem fotografar e n�o oferecer seus nomes para pessoas que n�o tivessem sido "cadastradas" com ele.
(Com informa��es de Otavio Oliveira/Portal Uai)