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Estado de Minas

Vers�o da PM de que suspeitos usavam fardas no aglomerado � fantasiosa


postado em 22/02/2011 07:11 / atualizado em 22/02/2011 07:13

A vers�o deveria ser oficial, mas, de acordo com fontes da Pol�cia Civil, � fantasioso o relato dado pelos policiais do Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas (Rotam) sobre o duplo homic�dio ocorrido na madrugada de s�bado no Aglomerado da Serra. Conforme militares, o auxiliar de padeiro Jeferson Coelho da Silva, de 17 anos, e o tio dele, o t�cnico de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39, estariam carregando fardas e fariam parte de um grupo de criminosos que abriu fogo contra os PMs durante patrulhamento no local. Contr�rio, o entendimento da Civil pode dar outro encaminhamento �s investiga��es. “Mataram inocentes e, por isso, est� havendo esse clamor popular no aglomerado. A comunidade n�o iria brigar porque bandidos morreram. Essa hist�ria de que eles estavam com fardas de policiais � fantasiosa”, diz a fonte que pediu anonimato.

Entre moradores do aglomerado e familiares, a vers�o da Civil � un�nime. “Tudo o que a PM falou � asneira. A hist�ria da farda � plantada. Viram que o Renilson era irm�o de policial e inventaram. Se eles estivessem com as fardas, elas estariam com sangue e cheias de marcas de tiro”, diz Jailson Veriano, de 30, tio de Jeferson e irm�o de Renilson. Segundo ele, os parentes estariam em um baile e, quando voltavam para casa, foram surpreendidos pelos PMs, que chegaram atirando sem perguntar. Ontem, a Corregedoria da Pol�cia Militar abriu inqu�rito para apurar o caso. “O trabalho ainda � preliminar, as testemunhas n�o foram ouvidas”, afirmou o tenente-coronel Alberto Luiz Alves, da comunica��o da PM. Moradores que atestam que a execu��o partiu dos militares procuraram a Pol�cia Civil para dar depoimento.

Atento ao andamento das investiga��es, o promotor de Justi�a Joaquim Miranda J�nior, que coordena o Centro de Apoio Operacional Criminal do Minist�rio P�blico Estadual (MPE), afirma que � cedo para dizer se houve culpa ou inoc�ncia por parte da PM. “J� tive acesso a algumas informa��es, mas ainda n�o temos elementos para dizer se a vers�o dos militares � ou n�o fantasiosa. Tomaremos as medidas necess�rias para que os culpados sejam punidos.”

Prote��o

Apesar de j� terem prestado depoimento, nenhuma das testemunhas estava inclu�da no Programa de Prote��o a V�timas e Testemunhas do Minist�rio da Justi�a, segundo Miranda J�nior. “ Caso pe�am prote��o, o pedido ser� analisado rapidamente e a pessoa pode ser atendida no mesmo dia.” O promotor de Controle Externo da Fiscaliza��o Policial do MPE, Rodrigo Filgueiras, alertou que “aqueles que se sentirem amea�ados devem pedir prote��o aos �rg�os compententes., que tamb�m devem estar atentos.”


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