
Com rela��o ao inqu�rito aberto pela Pol�cia Civil sobre os homic�dios, o chefe da Divis�o de Crimes contra a Vida, delegado Wagner Pinto de Souza, informou que ainda n�o h� data para interrogar os integrantes do Rotam. Na semana passada, o trabalho da pol�cia civil se concentrou nos depoimentos de testemunhas do crime e na busca de provas t�cnicas, com o recolhimento das armas usadas pela guarni��o da PM e a realiza��o de per�cias no local onde Renilson e Jeferson foram mortos.
O advogado de defesa dos acusados, Ricardo Gil de Oliveira Guimar�es informou que est� estudando partes do inqu�rito que conseguiu da Pol�cia Civil e tamb�m espera receber nesta segunda-feira c�pias do Inqu�rito Policial Militar (IPM) para tomar as provid�ncias jur�dicas necess�rias. Seguindo a linha de defesa dos companheiros de farda dos acusados, que t�m afirmado que o governo do estado e as pol�cias Civil e Militar est�o agindo com parcialidade, o advogado disse que est� preocupado com o andamento da apura��o do ocorrido no aglomerado.
Pr�-julgamento
“Quando o chefe das duas pol�cias faz um pr�-julgamento antes da conclus�o do inqu�rito, j� emitindo opini�o ao dizer que os policiais s�o bandidos fardados e que t�m que ser condenados e mandados para a pris�o, isso nos preocupa. As pol�cias n�o v�o apurar com imparcialidade aquilo que o chefe deles j� est� afirmando. Est�o sendo induzidas e n�s, advogados, temos que correr para produzir a contraprova”, disse Ricardo Gil, referindo-se a declara��es feitas pelo secret�rio de estado de Defesa Social, Lafayette Andrada. Para o defensor, cabe ao Minist�rio P�blico, que � o �rg�o respons�vel pela fiscaliza��o da lei, atuar com imparcialidade ao analisar os inqu�ritos policiais quando o caso chegar � Justi�a para ser julgado.
Adelmo, Jason e Jonas est�o presos em batalh�es diferentes da PM. Na manh� de sexta-feira, eles seriam ouvidos pela terceira vez na Corregedoria da PM, mas teriam ficado abalados psicologicamente ao saber da morte do cabo F�bio de Oliveira, comandante da guarni��o quando houve o crime na serra. A PM alega que o cabo se enforcou com o cadar�o do cal��o que usava, pendurado no registro do chuveiro, mas tamb�m n�o descarta a hip�tese dele ter sido morto, o que tamb�m est� sendo apurado.