(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PMs acusados dos homic�dios no Aglomerado da Serra voltam a ser interrogados


postado em 28/02/2011 06:28 / atualizado em 28/02/2011 06:57

Soldado Jason Paschoalino vai ser ouvido mais uma vez pela Corregedoria da Polícia Militar(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Soldado Jason Paschoalino vai ser ouvido mais uma vez pela Corregedoria da Pol�cia Militar (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Os soldados Adelmo Felipe de Paula Zuccheratte, Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa, do Rotam, presos por envolvimento na morte de dois moradores do Aglomerado da Serra no dia 19, prestam novo depoimento �s 8h30 desta segunda-feira na Corregedoria da Policia Militar, dando continuidade �s investiga��es para apurar o caso. Os militares s�o acusados de executar o auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e o menor Jeferson Coelho da Silva de 17, durante uma at� agora mal explicada opera��o policial no aglomerado, na Regi�o Sul de Belo Horizonte.

Com rela��o ao inqu�rito aberto pela Pol�cia Civil sobre os homic�dios, o chefe da Divis�o de Crimes contra a Vida, delegado Wagner Pinto de Souza, informou que ainda n�o h� data para interrogar os integrantes do Rotam. Na semana passada, o trabalho da pol�cia civil se concentrou nos depoimentos de testemunhas do crime e na busca de provas t�cnicas, com o recolhimento das armas usadas pela guarni��o da PM e a realiza��o de per�cias no local onde Renilson e Jeferson foram mortos.

O advogado de defesa dos acusados, Ricardo Gil de Oliveira Guimar�es informou que est� estudando partes do inqu�rito que conseguiu da Pol�cia Civil e tamb�m espera receber nesta segunda-feira c�pias do Inqu�rito Policial Militar (IPM) para tomar as provid�ncias jur�dicas necess�rias. Seguindo a linha de defesa dos companheiros de farda dos acusados, que t�m afirmado que o governo do estado e as pol�cias Civil e Militar est�o agindo com parcialidade, o advogado disse que est� preocupado com o andamento da apura��o do ocorrido no aglomerado.

Pr�-julgamento

“Quando o chefe das duas pol�cias faz um pr�-julgamento antes da conclus�o do inqu�rito, j� emitindo opini�o ao dizer que os policiais s�o bandidos fardados e que t�m que ser condenados e mandados para a pris�o, isso nos preocupa. As pol�cias n�o v�o apurar com imparcialidade aquilo que o chefe deles j� est� afirmando. Est�o sendo induzidas e n�s, advogados, temos que correr para produzir a contraprova”, disse Ricardo Gil, referindo-se a declara��es feitas pelo secret�rio de estado de Defesa Social, Lafayette Andrada. Para o defensor, cabe ao Minist�rio P�blico, que � o �rg�o respons�vel pela fiscaliza��o da lei, atuar com imparcialidade ao analisar os inqu�ritos policiais quando o caso chegar � Justi�a para ser julgado.

Adelmo, Jason e Jonas est�o presos em batalh�es diferentes da PM. Na manh� de sexta-feira, eles seriam ouvidos pela terceira vez na Corregedoria da PM, mas teriam ficado abalados psicologicamente ao saber da morte do cabo F�bio de Oliveira, comandante da guarni��o quando houve o crime na serra. A PM alega que o cabo se enforcou com o cadar�o do cal��o que usava, pendurado no registro do chuveiro, mas tamb�m n�o descarta a hip�tese dele ter sido morto, o que tamb�m est� sendo apurado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)