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Estado de Minas

Estudante de medicina que esfaqueou colega pode ser expulso da UFMG


postado em 01/04/2011 19:12

As nove facadas desferidas pelo estudante de medicina V�tor Guilherme Carvalho Ribeiro, de 22 anos, contra a colega de sala Maria Luiza Costa Pinto, de 21, em 19 de mar�o, est�o sob avalia��o da comiss�o de sindic�ncia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o que pode resultar no desligamento do estudante. A Procuradoria da UFMG participa, prestando aux�lio jur�dico em um caso que a pr�pria escola considera complexo. A decis�o da comiss�o ser� avaliada pelo Conselho Universit�rio, o diretor e a congrega��o da faculdade de medicina. Desde a agress�o, Ribeiro n�o frequenta as aulas e est� em Abaet�, na Regi�o Central do estado. A fam�lia pretende trancar a matr�cula dele. O agressor foi indiciado por tentativa de homic�dio contra Maria Luiza e les�o corporal contra o pai dela. Se condenado, a pena pode chegar a oito anos de pris�o.

A UFMG recebeu documentos sobre o crime, dentre eles reportagens jornal�sticas. A universidade considera o caso delicado por se tratar de um crime cometido fora do ambiente acad�mico e pela pr�pria singularidade da a��o. Por enquanto, a institui��o informa apenas que a sindic�ncia, formada por tr�s membros da comunidade universit�ria, e seu setor jur�dico j� avaliam poss�veis medidas.

Na perspectiva de uma fonte ligada ao Conselho Universit�rio, que preferiu o sigilo, o regimento da UFMG expressa que � pass�vel de puni��o o aluno que aja de maneira incompat�vel com a dignidade universit�ria. Outra norma do regimento pro�be agress�es f�sicas por parte do corpo discente, mas n�o especifica se s�o aplic�veis somente em casos no ambiente da escola. “H� a possibilidade de interpreta��o. Por exemplo, incompat�vel com a dignidade universit�ria � conceito amplo,” indica a fonte.

De acordo com o advogado e tio do universit�rio, Jos� Rattes de Carvalho, o jovem est� em Abaet� e j� teria iniciado tratamento com um psicanalista. “A iniciativa da fam�lia � trancar a matr�cula para que ele possa ter acompanhamento psicol�gico”, explicou. Ao descrever as condi��es do aluno, Rattes afirmou que ele est� abatido. Segundo a UFMG, o trancamento da matr�cula pode ser feito em qualquer per�odo.

A fonte do Conselho Universit�rio revela que h� um movimento dos colegas de V�tor exigindo sua sa�da. “Estamos com problemas com rela��o a isso. A comunidade est� pressionando pelo desligamento dele, as pessoas est�o com rejei��o e receio natural”, afirma. Outro ponto levantado pela fonte diz respeito ao curso do agressor, que tamb�m pode pesar na decis�o. “Pesar� tamb�m na decis�o o fato de o aluno ser da medicina e sua atitude ter sido completamente avessa aos preceitos b�sicos da profiss�o”, constata.

Maria Luiza ficou internada por oito dias no Hospital Jo�o XXIII. Ela foi atacada na garagem da casa dela, no Bairro Salgado Filho, na Regi�o Oeste da capital. De acordo com a pol�cia, Maria Luiza chegava com o pai, no Bairro Salgado Filho, na Regi�o Oeste da capital, quando foi esfaqueada por V�tor no pr�dio onde vive. O pai dela entrou em luta corporal com o agressor e tamb�m acabou ferido. O estudante fugiu. Durante depoimento � pol�cia, V�tor confessou que o motivo da tentativa de homic�dio foi passional. Os dois nunca mantiveram um relacionamento, mas o acusado se sentia rejeitado. Em 17 de mar�o, a Justi�a negou um pedido de pris�o tempor�ria contra o universit�rio.


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