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Estado de Minas

Venda de um dos pr�dios das Torres G�meas em leil�o � homologada pela Justi�a


postado em 16/06/2011 19:24 / atualizado em 16/06/2011 23:27

Torres Gêmeas começaram a ser construídas no fim da década de 1980 e as obras foram abandonadas dez anos depois. Em 1996 os apartamentos começaram a ser invadidos(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Torres G�meas come�aram a ser constru�das no fim da d�cada de 1980 e as obras foram abandonadas dez anos depois. Em 1996 os apartamentos come�aram a ser invadidos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 

A Justi�a homologou a venda de um dos pr�dios das chamadas “Torres G�meas", localizados no Bairro Santa Tereza, Regi�o Leste de Belo Horizonte, pelo valor de R$ 2,6 milh�es oferecido em leil�o. A quantia, que ser� usada para quitar as d�vidas das empresas falidas que constru�ram o empreendimento, ser� pago em duas parcelas, sendo a primeira depositada imediatamente e a segunda em 30 dias.

A proposta foi homologada pelo juiz da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, S�lvio Chaves, na �ltima ter�a-feira, mas a informa��o s� foi divulgada pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) nesta quinta-feira. O leil�o foi realizado duas vezes sem que qualquer interessado se manifesta-se e chegou a ser cancelado em outra oportunidade.

O �ltimo leil�o foi realizado no dia 31 de maio. O lance m�nimo, de R$ 1,2 milh�o, foi apregoado tendo como refer�ncia o valor de avalia��o do pr�dio que � de R$ 3.031.642,00. Nenhum lance foi dado. Um dos interessados prop�s ao leiloeiro os R$ 2,6 milh�es, pagos em duas parcelas.

A constru��o das Torres G�meas, empreendimento registrado como residencial Saint Martin, teve in�cio no fim da d�cada de 1980 pela ICC Incorporadora e Jet Engenharia. A obra foi paralisada dez anos depois. A fal�ncia das empresas foi decretada em 1996, quando os sem-teto come�aram a invadir o edif�cio. Palco de muita pol�mica e disputas judiciais, o empreendimento por pouco n�o registrou uma trag�dia quando, em setembro do ano passado, um inc�ndio obrigou a sa�da imediata das mais de 68 fam�lias que ocupavam o local. Em seguida o pr�dio foi interditado pela Defesa Civil, gerando revolta entre os invasores.

Segundo o TJMG, conforme determina a legisla��o, a primeira parcela do valor de venda do pr�dio ser� usado para quitar d�vidas trabalhistas. A fal�ncia das empresas deixou em preju�zo n�o apenas os trabalhadores, mas tamb�m dezenas de compradores e fornecedores. Para realiza��o dos leil�es, foi necess�rio um esquema especial de seguran�a para conter as manifesta��es dos representantes dos compradores e dos moradores que ocuparam o pr�dio inacabado. Ambos os grupos reivindicavam a posse dos apartamentos.


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