Fracassada mais uma tentativa de libertar os cinco integrantes da Galoucura, presos acusados de participar do assassinato brutal de um torcedor do Cruzeiro no Bairro Sion. O pedido de reconsidera��o em habeas corpus apresentado ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ) foi negado pela ministra Laurita Vaz, que considera prudente manter os r�us presos at� o julgamento.
A defesa dos acusados insiste no argumento de que houve constrangimento ilegal na pris�o cautelar de seus clientes. Os advogados alegam que a Justi�a s� decretou a pris�o deles por causa do clamor p�blico causado pelo crime, ou seja, pela como��o e indigna��o da sociedade diante daquele assassinato, cujas cenas foram registradas pelas c�meras de um shopping e amplamente divulgadas.
A ministra Laurita Vaz considerou que o pedido da defesa n�o � plaus�vel e que o c�rater de urg�ncia alegado pelos advogados n�o procede. Ao emitir sua decis�o, a ministra explicou que a liminar em habeas corpus s� � concedida em circunst�ncias excepcionais as quais o caso n�o se enquadra. “O pedido se confunde com o m�rito da impetra��o, raz�o pela qual reservo ao �rg�o colegiado, em momento oportuno, o pronunciamento definitivo sobre o tema”, completou a ministra. O m�rito do recurso ainda ser� analisado pela Quinta Turmado STJ.
O crime ocorreu em 27 de novembro de 2010, quando torcedores do Atl�tico espancaram at� a morte um cruzeirense na sa�da de um evento esportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Os integrantes da torcida organizada foram denunciados pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais por forma��o de quadrilha, tentativa de homic�dio qualificado e homic�dio qualificado.
Relembre como foi o crime: