Para valida��o, a nova metodologia precisa passar por testes que garantam sua assertividade. Nessa fase, ser�o realizadas an�lises de amostras de pacientes cedidas pelo Hemominas. A praticidade e apar�ncia do novo kit fazem lembrar os aparelhos de monitoramento de glicemia, usado no diagn�stico de diabetes. A diferen�a � que o sangue coletado do paciente n�o � aplicado diretamente no kit diagn�stico. O teste � realizado com o soro separado das c�lulas sangu�neas e, por isso, a metodologia ainda exigir� a coleta de sangue do paciente.
Para an�lise, o soro � colocado sobre a membrana - que integra a parte interna do suporte pl�stico que comp�e o kit -, juntamente com o diluente. A rea��o, que pode indicar a presen�a de prote�nas do v�rus da dengue ou anticorpos produzidos, ocorre em 20 minutos.
Atualmente, os testes de diagn�stico da dengue s�o realizados a partir dos m�todos MacELISA, que exige tr�s dias de trabalho, e ELISA comercial, com dura��o de aproximadamente cinco horas. A metodologia MacELISA � considerada o padr�o ouro do Minist�rio da Sa�de no diagn�stico de dengue, sendo a t�cnica mais sens�vel utilizada atualmente, com maior �ndice de assertividade. Ela agora deve dar espa�o ao novo e r�pido diagn�stico. O projeto para desenvolvimento do Kit de teste r�pido para diagn�stico da Dengue conta com financiamento da Funda��o de Amparo � Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
Em 2010, com a epidemia de dengue identificada em diversos estados do pa�s, Minas Gerais chegou a contabilizar 261.945 notifica��es de suspeita de infec��o do v�rus. Neste per�odo, a Funed realizou 22.000 an�lises de amostras. Em 2011, houve tanto queda no n�mero de notifica��es da doen�a como no volume de an�lises realizadas pela Funed, sendo verificadas em torno de 5.000 amostras testadas pelas metodologias MacELISA e ELISA Comercial.
(Com Ag�ncia Minas)