Nuvem de poeira de min�rio volta a encobrir Congonhas e revolta moradores

Uma nuvem de poeira voltou a encobrir o c�u da cidade hist�rica de Congonhas, na Regi�o Central de Minas Gerais, nesta quinta-feira (13/7). O fen�meno � causado pelo p� de min�rio das atividades de mineradoras na regi�o. Al�m do inc�modo, ao se juntar ao tempo seco o epis�dio pode trazer malef�cios para a sa�de da popula��o. 

Sandoval Souza, diretor de meio ambiente e sa�de da Uni�o de Associa��es Comunit�rias de Congonhas, afirmou, em entrevista ao Estado de Minas, que desde 2008 o fen�meno tem se tornado cada vez mais longo e cont�nuo. O l�der comunit�rio credita a piora �s atividades das mineradoras. 

“Com as sucessivas amplia��es de minas, estradas, pilhas e barragens, as nuvens de poeira s� v�m piorando”, afirma. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, foi solicitado que as atividades nas mineradoras fossem paralisadas de forma tempor�ria e as a��es de mitiga��o e controle ambiental intensificadas at� a normaliza��o do clima. “Al�m disso, a equipe de fiscaliza��o est� tomando todas as provid�ncias cab�veis

 

 

Em 2021, o fen�meno durou cerca de 4h, sendo necess�rio acionar o Minist�rio P�blico de Minas Gerais para pedir puni��o �s secretarias de meio ambiente municipal e estadual. 

 

Por nota a Vale informou que, diante do alerta da possibilidade de ciclones e fortes ventos na regi�o de Congonhas, emitido pelo Centro de Controle Ambiental da empresa, na manh� desta quinta-feira paralisou, de forma preventiva e em aten��o �s comunidades, as opera��es nas minas de Viga e F�brica. "A a��o faz parte do Plano de Mitiga��o de Poeira e A��es Emergenciais da empresa, devidamente protocolado na Prefeitura de Congonhas. Al�m do monitoramento da qualidade do ar da regi�o, a Vale intensifica nos per�odos de seca os controles operacionais para redu��o de material particulado, como umecta��o de vias, prote��o de taludes e aspers�o fixa, entre outros." 

 

J� a CSN, que tamb�m opera na regi�o, explicou que tem feito uma s�ria de a��es para reduzir a emiss�o de particulados de min�rios, como a umecta��o de vias, aspers�o de pilhas e utiliza��o de pol�meros.  "Nesta �poca do ano, as a��es s�o ainda mais intensificadas, em fun��o da possibilidade de ocorrerem ventos fortes. No dia de hoje, por exemplo, foram registrados ventos anormais, de quase 50Km/h, o que pode acarretar uma maior movimenta��o de particulado, apesar de todas as medidas preventivas tomadas pela Companhia", disse.