
"No momento do crime vizinhos da minha filha gravaram �udios e repassaram para a pol�cia. Esses �udios captaram ela gritando por socorro e tamb�m 'me solta'. Al�m disso, eles contaram que escutaram sons de cama se arrastando", contou Val�ria Alves Brito, m�e de Dalliene, ao Estado de Minas.
A morte de Dalliene ainda n�o tem resposta sobre um poss�vel autor ou motiva��o. O caso est� sendo investigado em sigilo pela Pol�cia Civil de S�o Paulo. De acordo com Val�ria, as c�meras de seguran�a do edif�cio onde Dalliene morava n�o captaram ningu�m entrando ou saindo do pr�dio durante a madrugada, nos momentos antes e depois do crime.
Segundo informa��es de registro policial, Dalliene foi localizada nua, com um travesseiro sobre o rosto, hematomas no pulso, bra�os abertos e deitada em sua cama, localizada no 9º andar de um pr�dio do bairro Santo Amaro, na capital paulista.
Val�ria tamb�m diz que o delegado respons�vel pelo caso informou recentemente a ela que os moradores do pr�dio ainda est�o sendo ouvidos e que, at� o momento, nenhum suspeito foi detido. "N�o est�o nos passando maiores informa��es para n�o atrapalhar as investiga��es. S� me disseram que � preciso esperar os resultados dos exames periciais e que eles est�o se empenhando para solucionar o crime", conta ela.
A m�e de Dalliene afirma que a filha n�o tinha namorado e s� pensava em estudar e trabalhar. "Ela cursava faculdade de Administra��o, j� atuava na �rea e sonhava em morar fora do pa�s e ser uma empres�ria bem sucedida", lembra.
'Meu cora��o d�i e pulsa de tristeza'
A av� materna da jovem, Ilma Alves Brito, tamb�m conversou com o Estado de Minas. Ela disse que n�o sabe o que � uma noite de descanso desde que a neta morreu. "Meu cora��o d�i e pulsa de tristeza e de saber que ainda n�o foi feita a Justi�a. Minha neta tinha toda uma vida pela frente", lamenta.
Dona Ilma tamb�m questiona o fato de os vizinhos n�o terem chamado a Pol�cia na hora que escutaram os gritos de socorro da neta e os estranhos barulhos vindos do seu apartamento. "Os vizinhos demoraram 30 minutos depois que ouviram os barulhos para chamar a pol�cia", alega a av� de Dalliene.