(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Incra vai ajudar na investiga��o sobre a morte de tr�s sem-terra

O trio foi assassinado em uma emboscada na MGC-455, no Tri�ngulo Mineiro


postado em 26/03/2012 10:42 / atualizado em 26/03/2012 17:28

Líderes do movimento foram executados em rodovia. Criança sobreviveu e andou cinco quilômetros para pedir socorro (foto: Vinícius Lemos /Correio de Uberlândia )
L�deres do movimento foram executados em rodovia. Crian�a sobreviveu e andou cinco quil�metros para pedir socorro (foto: Vin�cius Lemos /Correio de Uberl�ndia )
O Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) em Minas Gerais informou que vai ajudar a Pol�cia Civil nas investiga��es da morte de l�deres do Movimento pela Liberta��o dos Sem Terra (MLST), no s�bado, no Tri�ngulo Mineiro.

Na manh� de s�bado, segundo a Pol�cia Militar (PM), Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, Milton Santos Nunes da Silva, de 52, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 48 sa�ram do acampamento no munic�pio de Prata para uma reuni�o de representantes de movimentos sociais em Uberl�ndia. Foram interceptados por um carro cinza antes de uma ponte na MGC-455. Segundo a per�cia, os tr�s foram mortos com tiros na cabe�a, com pelo menos tr�s ferimentos � bala cada um. O neto de Milton e Clestina, um menino de 5 anos, sobreviveu ao ataque e buscou ajuda.

O superintendente do Incra em Minas, Carlos Calazans, relatou que o cen�rio do crime era de execu��o feita por matadores profissionais. De acordo com o �rg�o, os l�deres no local pleiteavam, junto a outros membros do MLST, uma dissid�ncia do MST, a desapropria��o da fazenda onde viviam.

De acordo o Incra, Milton e Clestina j� haviam sido beneficiados com a concess�o de terras no assentamento Paulo Faria, no munic�pio de Prata. Contudo, continuaram as reivindica��es para os outros sem-terra. O instituto informou que est� prestando apoio �s fam�lias das v�timas.

A morte do trio de sem-terra repercutiu na c�pula do governo mineiro e a Seds determinou prioridade absoluta na apura��o dos fatos, temendo que possa haver mais tens�o entre invasores e fazendeiros na regi�o. Por isso, uma unidade de investigadores da Delegacia de Homic�dios de Belo Horizonte seguiu no domingo para Uberl�ndia e vai auxiliar os colegas locais no caso.

Inqu�rito

O delegado que apura o caso, Samuel Barreto de Souza, abriu inqu�rito para seguir com as investiga��es. A crian�a e outras pessoas j� foram ouvidas. Souza trabalha com duas linhas de investiga��o, mas n�o revelou qual o direcionamento investigativo para n�o atrapalhar as dilig�ncias. Ele informou que “tudo levar a crer que houve uma execu��o”.

Os laudos de necropsia dos corpos e o laudo pericial do lugar onde ocorreram as mortes ficar�o prontos na tarde desta segunda, conforme informou o delegado. Ele assinalou que, por enquanto, n�o h� suspeitos do crime. “H� ind�cios, mas isso somente as investiga��es ir�o apontar”, afirmou. Os depoimentos de intimados para prestar esclarecimentos ser�o realizados tanto em Uberl�ndia como em Prata, local os sem-terra moravam.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)