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Estado de Minas

Sem-terra teriam sido assassinados por disputa por terra ou vingan�a em Minas


postado em 25/03/2012 09:30 / atualizado em 25/03/2012 09:34

Disputa por terra ou vingan�a. Essas s�o as prov�veis causas do assassinato de tr�s integrantes do Movimento para Liberta��o dos Sem Terra (MLST), ocorrido ontem, em Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro. Uma crian�a de 5 anos � a �nica sobrevivente do crime. O grupo deixava a cidade de Prata, onde est� acampado na �rea da Fazenda S�o Jos� dos Cravos, e seguia para Uberl�ndia, quando o ve�culo foi interceptado na estrada do Campo Florido (MGC-455), no distrito de Miraporanga, a 40 quil�metros do destino. De acordo com a Pol�cia Militar, foram mortos Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, Milton Santos Nunes da Silva, de 52, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 48. A crian�a que sobreviveu ao atentado � neta do casal Clestina e Milton.

De acordo com o tenente-coronel Sandro Heleno Leite, comandante do 32º Batalh�o da PM de Uberl�ndia, a crian�a foi encontrada pr�ximo ao carro e estava muito assustada. Ela pode ser a �nica testemunha do triplo homic�dio. “Uma crian�a dessa idade n�o entende muito bem o que ocorreu, mas nos contou tudo o que sabia e o que viu. Uma guarni��o do Corpo de Bombeiros a acompanhou de volta ao acampamento e a entregou para a m�e, que ainda est� acampada em Prata”, disse o militar.

Com base no que ouviram da crian�a, os policiais acreditam que o carro dos trabalhadores rurais foi fechado por um ve�culo cinza e parou no meio da estrada. Valdir e Milton desceram do ve�culo para saber de que se tratava, quando os ocupantes do outro carro desceram atirando e os atingiram na cabe�a. Ainda de acordo com informa��es da pol�cia, Clestina n�o teve tempo de abrir a porta do carro e fugir, sendo alvejada com v�rios disparos antes disso.

A PM informou que a crian�a n�o conhece os assassinos e n�o sabe se ela seria capaz de fazer o reconhecimento de suspeitos. O Tri�ngulo Mineiro � repleto de fazendas e �reas agr�colas invadidas, mas segundo o comandante do 32º Batalh�o, n�o h� clima de enfrentamento entre fazendeiros e invasores. “Geralmente, essas quest�es s�o resolvidas na Justi�a. N�o h� registros de confrontos violentos entre eles”, afirmou o tenente-coronel Sandro Leite.

Dentro da bolsa de Clestina havia R$ 1,6 mil, o que praticamente descarta a hip�tese de latroc�nio. V�rios cart�es de cr�dito foram encontrados espalhados no ch�o, ao lado do carro. A pol�cia ainda n�o sabe se a crian�a sobreviveu por n�o ter sido vista ou se ela foi poupada pelos atiradores. At� o fechamento desta edi��o, ningu�m havia sido preso.


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