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Estado de Minas

Suspeita de arquitetar morte do pai ganhava quase R$ 10 mil por m�s com prostitui��o

Como foragida da Justi�a, �rika Passarelli Vicentini Teixeira, passou por S�o Paulo, Paran�, Bahia, Esp�rito Santo e Rio de Janeiro. Nessa �ltima parada, trabalhou em tr�s bord�is. Presa nesta quinta, ela nega crime contra o pai


postado em 29/03/2012 11:58 / atualizado em 29/03/2012 13:04

Érika chegou ao Departamento de Investigações de Belo Horizonte por volta de 10h30(foto: Renato Weil/EM DA Press)
�rika chegou ao Departamento de Investiga��es de Belo Horizonte por volta de 10h30 (foto: Renato Weil/EM DA Press)

A mineira �rika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, suspeita de arquitetar a morte do pai M�rio Jos� Teixeira Filho, de 50, ficou quase dois anos foragida em um jogo de gato e rato com a Pol�cia Civil de Minas Gerais. Ela foi presa na madrugada desta quinta-feira em um bordel no Rio de Janeiro onde trabalhava h� cerca de dois meses.

O delegado Bruno Wink, respons�vel pela investiga��o do crime, disse que nesse per�odo como foragida da Justi�a, �rika passou por S�o Paulo, Paran�, Bahia, Esp�rito Santo e Rio de Janeiro. Ela esteve em Belo Horizonte, em abril de 2011, quando ficou em um hotel no Bairro Belvedere. A pol�cia foi em busca da mulher, mas ela j� havia escapado h� dois dias.

Foi morar no Rio de Janeiro, na comunidade Rio das Pedras onde trabalhou em dois bord�is. A terceira casa de prostitui��o, local onde ela foi presa, fica no Bairro Vargem Pequena, na Zona Oeste carioca.

De acordo com o delegado, �rika ganhava R$ 2,5 mil por semana e cerca de R$ 10 mil por m�s com os programas. Para escapar da pol�cia, ela usava um documento falso com o nome de Karina, mas nos bord�is era conhecida como Paty. A suspeita, agora morena, mudou os cabelos para dificultar o reconhecimento. Na �poca do crime usava cabelos curtos e loiros.

Pris�o

�rika chegou ao Departamento de Investiga��es de Belo Horizonte por volta de 10h30 desta quinta-feira trazida por equipes da pol�cia mineira que foram at� o Rio prend�-la. Foi apresentada pelo delegado � imprensa, mas n�o quis falar com os jornalistas. A mulher, que na �poca do crime contra o pai estudava direito, disse ao delegado que acredita na Justi�a e negou participa��o na morte de M�rio Jos�.

Divulgação Polícia Civil Renato Weil/EM DA Press
Crimes

De acordo com a Pol�cia Civil, �rika e o pai eram estelionat�rios e agiam em BH. A mulher, que morava no Bairro Belvedere, fazia fotoc�pias de cheques e comprava em lojas. O pai da jovem contratou tr�s seguros de vida totalizando R$ 1,2 milh�o cuja filha seria a �nica benefici�ria. O plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de M�rio. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai.

No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milion�rio, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, �rika come�ou a arquitetar a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e ao sogro, o cabo da Pol�cia Militar Santos das Gra�as Alves Ferraz, de 47. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), pai e filho foram liberados em janeiro deste ano por meio de um alvar� de soltura como relaxamento de pris�o.

Ainda segundo a Pol�cia, de olho nesse dinheiro, �rica sobrep�s o plano de golpe que tinha com o pai e mandou mat�-lo. No dia 4 de agosto de 2010, M�rio foi morto com tr�s tiros na BR-356, na altura do km 43 da rodovia, em Itabirito. O corpo foi encontrado no dia seguinte. Al�m das suspeitas de estelionato e homic�dios, a pol�cia tamb�m apura o envolvimento de �rika numa quadrilha de tr�fico internacional de crian�as.


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