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Estado de Minas

Condenado por estupro denuncia tortura e erro judicial


12/05/2012 06:00 - atualizado 12/05/2012 07:03

Eugênio Fiúza, com boné e óculos como os usados por Pedro Meyer, fala em confusão(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Eug�nio Fi�za, com bon� e �culos como os usados por Pedro Meyer, fala em confus�o (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Quem � o verdadeiro culpado por uma s�rie de estupros de crian�as e adolescentes, na d�cada de 1990, em Belo Horizonte? Com a pris�o do ex-banc�rio Pedro Meyer Ferreira, de 57 anos, reconhecido por uma das v�timas e depois acusado por outras 15, o porteiro aposentado Paulo Ant�nio da Silva, de 66, e o artista pl�stico Eug�nio Fi�za de Queiroz, de 62 – condenados por crimes na �poca –, tentam provar sua inoc�ncia.

A advogada Adriana Eymar, que representa o artista pl�stico Eug�nio Fi�za, condenado a 34 anos por seis crimes sexuais, luta para reabrir os casos. O acusado cumpriu 16 anos e 9 meses da pena por supostamente violentar crian�as e adolescentes, na d�cada de 1990. Hoje, est� em regime semiaberto.

De acordo com a defensora, a Pol�cia Civil se baseou apenas em um retrato falado para concluir os processos. “Acredito que a �nica forma eficaz de dirimir toda e qualquer d�vida seria um novo reconhecimento dos suspeitos por todas as v�timas, procedimento acompanhado por representantes do Minist�rio P�blico estadual”, defende a advogada. Ela informou que j� solicitou � Justi�a o desarquivamento dos processos.

Culpado ou inocente, Eug�nio Fi�za, de 62 anos, tem poucos sonhos. “Quero tornar a viver em liberdade, voltar a trabalhar e cuidar de minha sa�de”, diz. De bon�, bigode e �culos escuros, assim como a maioria das v�timas descreveu o agressor sexual, ele alega que foi v�tima de um erro cruel.

Em sua defesa, diz que, mesmo depois de encarcerado, pelo menos oito v�timas, com idades entre 12 e 17 anos, foram atacadas por um homem com as mesma caracter�sticas dele e da mesma maneira: armado, teria molestado as crian�as sexualmente em pr�dios no Bairro Cidade Nova, Regi�o Nordeste da capital. “Como eu poderia ter feito alguma coisa, se estava atr�s das grades?”, questiona o acusado, que chegou inclusive a ser transferido de penitenci�ria, j� que na �poca suspeitou-se que ele pudesse estar saindo da cadeia para praticar os crimes.

O artista pl�stico alega ainda ter sido submetido a tortura na �poca, praticada por agentes da Pol�cia Civil, para assumir os crimes. “Fui severamente agredido. At� no pau de arara me colocaram”, disse, acrescentando ter sido agredido tamb�m na cadeia e se dizendo disposto a passar por qualquer tipo de exame para provar a sua inoc�ncia.


 


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