A greve dos metrovi�rios seguir� mantida em Belo Horizonte por tempo indeterminado. Em audi�ncia de concilia��o realizada nesta segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) afirmou que oferecer� qualquer reajuste salarial, bem como n�o manter� as cl�usulas do acordo coletivo que esteve vigente at� o dia 30 de abril deste ano. Diante da recusa da empresa, os trabalhadores pediram � Justi�a a redu��o da escala m�nima imposta, o que ainda ser� analisado pelo vice-presidente do TRT-MG. Por enquanto, fica mantido o funcionamento integral do metr� nos hor�rios de pico enquanto durar o movimento grevista.
De acordo com a assessoria do TRT, a CBTU alegou n�o ter autonomia para conceder reajustes salariais e que isso fioi definido pelo Departamento de Coordena��o e Governan�a das Empresas Estatais, do Minist�rio do Planejamento. O desembargador Jo�o Bosco Pinto Lara, que conduziu a audi�ncia, prop�s que fosse garantido aos trabalhadores a manuten��o da data-base em 1º de maio, bem como de manuten��o das cl�usulas sociais do Acordo Coletivo de Trabalho de 2011/2012. A CBTU disse que n�o podia tomar essa decis�o em rela��o a apenas uma capital e que isso deveria ser decidido em �mbito nacional.
Diante da postura da CBTU, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), solicitou ao desembargador a redu��o da escala m�nima de trabalho durante a greve imposta pelo TRT no �ltimo dia 14. O magistrado disse que n�o tem compet�ncia para decidir sobre e que a aprecia��o do pedido ficar� a cargo do vice-presidente 1º vice-presidente do Tribunal, desembargador Marcus Moura Ferreira. Segundo a assessoria do tribunal, a decis�o dever� ser apresentada at� esta ter�a-feira.
Considerando a falta de acordo e, principalmente, que a greve � realizada em outras quatro capitais onde a CBTU atua, o desembargador Jo�o Bosco Pinto Lara e a procuradora do Minist�rio P�blico do Trabalho, Maria Magda Maur�cio Santos, conclu�ram que a a��o cautelar precisa ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). L�, o Minist�rio P�blico poder� instaurar o diss�dio coletivo, que obrigaria a empresa a conceder reajuste, mesmo que fique aqu�m do pleiteado pelos metrovi�rios.
At� decis�o contr�ria, o Metr� de BH funcionar� de segunda a sexta-feira, entre 05h20 e 08h30 e das 17 �s 19h30. Aos s�bados s� ir� funcionar das 5h30 �s 09 h, enquanto no domingo n�o haver� escala de trabalho.