A universit�ria B�rbara Quaresma Andrade Neves, de 22 anos, assassinada na noite da �ltima quarta-feira, em Belo Horizonte, foi v�tima de latroc�nio - roubo seguido de morte. A conclus�o � do Departamento de Investiga��es (D.I) da Policia Civil, que apresentou � imprensa neste s�bado os dados parciais do inqu�rito do crime.

De acordo com o delegado Rodrigo Bossi, que preside as investiga��es, a din�mica do crime, as imagens das c�meras de seguran�a e o depoimento do namorado da jovem, Gustavo Fagundes Quaresma, foram importantes para a pol�cia estabelecer a hip�tese de latroc�nio como linha de investiga��o.
Com isso, um eventual envolvimento do irm�o mais velho da v�tima, que est� preso e condenado por tr�fico de drogas em Nova Vi�osa, na Bahia, onde se encontra recolhido, e do namorado dela, que tem passagem por uso de drogas, foi praticamente descartado.
O pol�cia informou tamb�m que Wagner Henrique Soares da Concei��o e Tiago Henrique Fernandes dos Santos continuam sendo os principiais suspeitos. Eles j� s�o considerados foragidos e t�m mandados de pris�o expedida pela Justi�a. Ambos tem passagem pela pol�cia.
As investiga��es apontam para o envolvimento de uma terceira pessoa no crime, que ainda n�o foi identificada. A pol�cia descartou tamb�m realizar a reconstitui��o do crime.
Depoimentos
A m�e de B�rbara, T�nia Quaresma Dalton Santos, prestou depoimento na manh� deste s�bado, no Departamento de Investiga��es, no Bairro Lagoinha, na Regi�o Noroeste da capital. Moradora de Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri, a mulher chegou ao local acompanhada de um homem.
O namorado de B�rbara, Gabriel Quaresma foi ouvido novamente nessa sexta-feira, mas apenas reiterou informa��es j� prestadas. A pol�cia vai tomar depoimento tamb�m da amiga da universit�ria que mora no Bairro Floresta, Regi�o Leste, de onde a v�tima saiu na noite de quarta-feira, pouco antes do crime. “Vamos tentar localizar testemunhas, mesmo que de forma extraoficial. Pedimos qualquer informa��o, mesmo que anonimamente, pelo telefone 181”, afirmou o chefe do Departamento de Investiga��es, delegado Wagner Pinto de Souza.
As declara��es do pai de B�rbara ajudaram a pol�cia a conhecer um pouco a v�tima, segundo o delegado Wagner Pinto, e a verificar se existem problemas que pudessem resultar no crime. Apesar de morar na Para�ba, o economista mantinha contato frequente com a filha. Outras testemunhas eram aguardadas no DI. “A investiga��o est� em ritmo acelerado”, afirmou Wagner Pinto. Por�m, n�o houve pris�es e a pol�cia continua tentando localizar o Stilo prata usado pelos suspeitos para seguir a estudante e para fugir ap�s o assassinato. O delegado da Homic�dios Leste, Rodrigo Bossi, foi designado para presidir as investiga��es.
O crime
Por volta das 20h, tr�s homens que estavam em um Fiat Stilo prata abordaram a jovem em frente ao pr�dio em que mora o namorado dela. Um dos criminosos, armado, atirou na cabe�a da estudante antes que ela sa�sse de seu Uno, placa HAN 8036. B�rbara ia sair do carro quando tirou o p� da embreagem e o Uno se movimentou, atingindo o ve�culo dos bandidos. Nesse momento, o homem que estava do lado dela atirou.