
No processo, o juiz argumentou que n�o ficou comprovado nos autos o “estado de miserabilidade” alegado pelo motorista. Ressaltou o fato de o acusado estar representado por advogado particular, evidenciando que o motorista n�o � uma pessoa de t�o pequena condi��o financeira como sustenta.
“Se n�o tem de fato condi��es de proceder ao pagamento daquilo que lhe foi exigido, o que, repita-se, n�o se encontra de forma alguma demonstrado nos autos, deve, para tanto, mobilizar parentes e amigos, exatamente como se mobilizaram todos os parentes e amigos das v�timas para enfrentarem a dor profunda e o imenso sofrimento que o acontecido culminou por lhes proporcionar”, relatou Lacerda.
Durante as investiga��es, Jadson, que responde por homic�dio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), teve dois pedidos de habeas corpus negado pela Justi�a. A carreta conduzida por ele desceu desgovernada a Avenida Nossa Senhora do Carmo, onde � proibido o tr�fego de ve�culos pesados em 6 de junho deste ano. O ve�culo arrastou 11 ve�culos de passeio, deixando um rastro de destrui��o na via. Duas pessoas morreram na hora e uma terceira v�tima, levada em estado grave ao Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, n�o resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Laudos periciais indicaram que a carreta estava com velocidade superior a 100 km/h quando provocou a sequ�ncia de batidas na avenida, 50% acima do limite permitido.
O em.com tentou falar com a defesa de Jadson, mas n�o conseguiu contato.
