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Estado de Minas

Fim de "Avenida Brasil" para as vias de Belo Horizonte

Capital tem movimento reduzido nas ruas no desfecho de trama. Bares vivem clima de futebol


postado em 20/10/2012 06:00 / atualizado em 20/10/2012 07:08

Público encheu bar da Savassi, que instalou telão para mostrar ocapítulo final(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
P�blico encheu bar da Savassi, que instalou tel�o para mostrar ocap�tulo final (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A Avenida Brasil parou ontem � noite. N�o a novela, mas a via belo-horizontina, com o mesmo nome do folhetim global, no Bairro Funcion�rios, Centro-Sul da capital, onde os bares, como outras casas noturnas em v�rios pontos da cidade, ficaram lotados. Olhares fixos na tela da televis�o e coment�rios em sussurros, todos queriam saber qual final o autor Jo�o Emanuel Carneiro reservou para cada personagem. Nos intervalos, os telespectadores discutiam acertos e erros do fechamento do enredo.

A pergunta que n�o se calava era: Quem matou Max? O mist�rio foi semelhante ao que ocupou o imagin�rio dos brasileiros em 1988, ao final de Vale Tudo, cuja a pergunta era: Quem matou Odete Roitman? Tudo revelado, teve quem reprovou a solu��o apresentada pelo autor. “N�o gostei do desfecho. Ficou muito �bvio ter sido a Carminha. Ela j� havia tentado matar o amante antes. Em poucos dias, o assunto j� estar� esgotado. O autor podia ter feito op��o por um final marcante, daqueles que n�o sai da mem�ria”, sugeriu a biom�dica Juliana Martins Fascane, de 25 anos.

O engenheiro Frederico Quint�o, de 29, aplaudiu o desfecho. “Tinha de ser a Carminha. O perfil do personagem apontava para ela e o autor soube costurar o enredo”, disse Quint�o, que apostou na vil� como assassina num sorteio numa cervejaria no S�o Pedro, Centro-Sul de BH. O gerente da casa, Leonir Flach, teve a ideia do concurso. “Instalamos 10 urnas, como nomes de nove personagens e uma para os outros. A urna do Santiago ficou cheia e a da Carminha nem tanto. Vamos sortear cinco pr�mios para que acertou o palpite.”

O movimento nas ruas de Belo Horizonte foi pequeno, talvez pela chuva fina ou pelo cap�tulo final da novela. Uma hora antes do in�cio do cap�tulo, nos pontos de �nibus poucas pessoas esperavam ansiosas a chegada da condu��o. “Sai tarde do servi�o, pois tive de fazer hora extra. Estou atenta � televis�o do celular para assistir o come�o da novela, pois vou demorar 20 minutos para chegar em casa”, explicou a assistente administrativa Luciene Daniela Cunha, de 35, que s� pegou o �nibus �s 21h.

Mas teve quem preferiu ver o destino de Carminha junto com os amigos. “Sa�mos para comemorar o anivers�rio de uma amiga e demos uma pausa para assistir � novela. O clima lembra quando nos sentamos com os amigos num bar para assistir uma final de campeonato”, afirmou o comerciante Pedro Silveira, de 51, numa das mesas de um bar na Avenida Brasil.


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