Marcada por trope�os iniciais, a implanta��o do projeto Pedala BH, que promete chegar a 100 quil�metros de ciclovias at� o fim do ano, quase o dobro dos atuais 51,3 quil�metros come�a a ganhar o impulso com a participa��o de quem usa os corredores e conhece bem a realidade das vias exclusivas da capital. Depois de cr�ticas severas ao projeto, ciclistas e a BHTrans iniciaram na noite dessa quinta-feira, na Pra�a Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Leste, o primeiro de uma s�rie de debates que definir�o quais ser�o os tr�s trechos priorit�rios no cronograma de expans�o das ciclovias. O parecer final sair� de um segundo encontro dos ciclistas com o �rg�o, �s 17h30 de segunda-feira, na Avenida �lvares Cabral, no Centro.
Cerca de 15 membros do grupo BH em Ciclo participaram da reuni�o de ontem, que contou com a presen�a do supervisor de Projetos Especiais da BHTrans e coordenador do Pedala BH, Mauro Luiz Cardoso. “O encontro hoje (ontem) serviu como troca de experi�ncias, para conhecermos as caracter�sticas e dificuldades do projeto. Por ora n�o � poss�vel definir quais ser�o prioridades porque existem algumas demandas que fogem do controle da BHTrans, como o recapeamento de ruas. Estamos limitados em termos de escolha”, disse o artista pl�stico e membro do grupo Thiago Souza.
A BHTrans convidou os ciclistas para formar um grupo de trabalho e decidiu que vai construir novas faixas somente com o aval deles. A entrega de tr�s pistas entre o fluxo de ve�culos e o estacionamento, nas ruas Fernandes Tourinho, Rio de Janeiro e S�o Paulo, na Regi�o Centro-Sul, no fim do ano passado, desencadeou uma avalanche de cr�ticas ao Pedala BH. As pistas fazem parte de um contrato de R$ 4,3 milh�es com uma empreiteira para implantar 69 quil�metros de ciclovias at� o fim do primeiro semestre.