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Estado de Minas

Vistoria for�ada nas casas para combater dengue � rara em Belo Horizonte

Medida � adotada apenas "quando esgotadas todas as tentativas poss�veis"


postado em 27/03/2013 06:00 / atualizado em 27/03/2013 06:44

Em meio � epidemia de dengue enfrentada por Belo Horizonte, uma das maiores preocupa��es dos moradores s�o os terrenos e im�veis abandonados, onde entulho e lixo podem favorecer o ac�mulo de �gua e se tornar criat�rios para o mosquito Aedes aegypti. Neste ano, apesar de a situa��o ser alarmante, a Vigil�ncia Sanit�ria pediu a entrada for�ada em apenas um desses endere�os, segundo a Secretaria Municipal de Sa�de (SMS). O n�mero � inferior ao de 2012, quando foram feitos dois pedidos, apesar de a quantidade de casos notificados naquele ano (9.419) ser 85% inferior � registrada em 2013 (17.510, de acordo com balan�o da Secretaria Estadual de Sa�de). Em 2011, quando houve 16.215 notifica��es, foram feitos 31 pedidos.

A entrada for�ada em im�veis fechados � adotada “quando esgotadas todas as tentativas poss�veis” de visita a eles, segundo nota emitida pela SMS. O dono do im�vel � multado em R$ 7.251. At� ontem, a secretaria n�o havia indicado ningu�m para explicar o fato de esse recurso ter sido pedido apenas uma vez neste ano.

A aposentada Maria S�lvia Campos do Amaral, de 72 anos, queixa-se do que considera uma omiss�o da prefeitura. Desde janeiro, ela diz ter feito tr�s pedidos frustrados para que fosse inspecionada a casa situada nos fundos do pr�dio onde mora. Fechado h� pelo menos quatro anos, o im�vel fica na Avenida Cl�vis Magalh�es Pinto, no Bairro Cidade Nova, Regi�o Nordeste, abriga mato alto e lixo. O telhado danificado ajuda a formar po�as d’�gua, um prato cheio para o mosquito da dengue se reproduzir. “Fico superpreocupada, pois estamos correndo um risco enorme”, reclama.

Na Regional Leste, que lidera em n�mero de casos, n�o s�o apenas os im�veis abandonados fechados que preocupam. Alguns dos que est�o abertos tamb�m amea�am ajudar na prolifera��o da dengue. � o caso de uma edifica��o arruinada na Rua Major Barbosa, no Bairro Santa Efig�nia. No ch�o de uma pequena sala, uma larga po�a de �gua, j� esverdeada pela presen�a de lodo, aumenta com as goteiras constantes. Na frente, perto da cal�ada, h� �gua acumulada em copos pl�sticos e at� em um paralama de moto. A situa��o se repete no quintal dos fundos, em baldes e tampas de metal. “J� reclamamos muito com a prefeitura”, queixa-se o s�ndico de um edif�cio situado em frente ao im�vel vazio, o administrador de empresas Adalberto Santana, de 50 anos. “Tem ratazanas, escorpi�o, barata, al�m do mosquito da dengue. Isso a� � um criadouro gigante”, diz.

A Regional Leste informou, por meio da assessoria de imprensa, que o propriet�rio do im�vel foi notificado e autuado v�rias vezes desde mar�o de 2012. Ele recebeu multas de R$ 1.581,70 e R$ 596,23, por n�o ter, respectivamente, limpado e cercado o local. Ele tamb�m deve arcar com os custos do servi�o realizado pela Superintend�ncia de Limpeza Urbana, que limpou o im�vel no ano passado, segundo a regional. A Ger�ncia de Controle de Zoonoses da regional se comprometeu a visitar o local ainda nesta semana.


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