(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em visita � UFMG, ministra se op�e a trotes

Em palestra na Faculdade de Direito da UFMG, Maria do Ros�rio condena atitudes tidas como homof�bicas e racistas em ritos de passagem, e pede indigna��o contra esses atos


postado em 12/04/2013 06:00 / atualizado em 12/04/2013 06:39

Ainda no rescaldo das discuss�es sobre o trote controverso da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), centenas de estudantes, professores e pessoas interessadas no tema assistiram ontem a uma palestra da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica, Maria do Ros�rio. O evento fez parte da campanha promovida pela reitoria, “Trote n�o � legal”. A ministra reiterou sua posi��o de rep�dio a atitudes homof�bicas e racistas e destacou que o debate sobre esse trote pode orientar o sistema educacional de todo o pa�s no enfrentamento a essas quest�es. “O principal � que a universidade est� fazendo essa reflex�o, ela est� repercutindo em todo o Brasil, e o Brasil mostrou que tamb�m n�o aceita isso”, afirmou.


A ministra Maria do Ros�rio pediu celeridade e seriedade na apura��o do epis�dio ocorrido em 12 de mar�o. A comiss�o de sindic�ncia formada pela UFMG deve divulgar pelo menos um parecer sobre o trote na semana que vem, mas pode adiar por um m�s a conclus�o de seus trabalhos. Muito aplaudida, ela disse que � necess�rio repensar os valores que os trotes propagam no Brasil e disse ser preciso dar outro significado a esses ritos de passagem, para que atitudes como a dos estudantes presentes nesse caso n�o sejam encaradas com normalidade.

O deputado federal e ex-ministro dos Direitos Humanos Nilm�rio Miranda (PT-MG) lembrou a hist�ria de um skinhead que divulgou foto na internet tentando enforcar um morador de rua. Ele disse que atitudes como essa atentam contra os direitos humanos na cidade. Mat�ria publicada no EM ontem apontou liga��o entre o acusado e um dos estudantes que aparecem em uma foto do trote da UFMG fazendo o gesto de sauda��o nazista, enquanto um aluno est� amarrado a uma pilastra. “Isso � crime, e essas pessoas t�m que ser punidas”, disse Nilm�rio. A ministra Maria do Ros�rio defendeu que o conceito de direitos humanos vem sendo distorcido e argumentou que ele n�o representa somente o direito do cidad�o n�o ser violentado, verbal e fisicamente, mas  congrega uma s�rie de direitos que devem garantir uma vida digna a todos.

A vice-reitora Rocksane de Carvalho Norton explicou que os trotes j� s�o proibidos e que a universidade lan�ou a campanha contra eles antes do epis�dio da Faculdade de Direito, que ocorreu poucos dias depois. “Esse trote foi muito emblem�tico porque tocou em assuntos muito caros na sociedade brasileira”, disse ela. O coordenador-geral do Diret�rio Central dos Estudantes (DCE), Jorge Mairink, de 21 anos, afirmou que a entidade repudia todas as atitudes racistas e homof�bicas ocorridas no trote e est� atenta para que todos os envolvidos sejam punidos de forma justa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)