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Estado de Minas

Conselho Nacional repudia trote na UFMG e exige resposta da institui��o de ensino

O CNPIR considerou o trote "epis�dios de racismo e viol�ncia contra a popula��o negra" que remete � "recorrente de menosprezo e deprecia��o da mulher negra"


postado em 08/04/2013 08:35 / atualizado em 08/04/2013 11:59

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodu��o Facebook)

O Conselho Nacional de Promo��o da Igualdade Racial (CNPIR) divulgou nesta segunda-feira uma mo��o de rep�dio ao trote pol�mico na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e exigiu que a institui��o de ensino tome as medidas cab�veis para apura��o e penaliza��o dos respons�veis. O caso ganhou repercuss�o nacional no fim de mar�o deste ano, com duas fotos divulgadas em um perfil no Facebook que mostram uma estudante com o corpo pintado com tinta preta, acorrentada e puxada por um veterano. Ela ostenta uma placa com os dizeres “caloura Chica da Silva”, em refer�ncia � famosa escrava que viveu em Diamantina no s�culo 18, liberta ap�s se envolver com um contratador de diamantes. Em outra foto, um calouro est� amarrado a uma pilastra enquanto outros tr�s estudantes fazem uma sauda��o nazista. Um deles pintou um bigode semelhante ao do ditador alem�o Adolf Hitler.

No documento publicado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) o conselho “vem a p�blico manifestar absoluto absoluto rep�dio aos injustific�veis epis�dios de racismo e viol�ncia contra a popula��o negra, especialmente contra as mulheres e a juventude, ocorridos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por ocasi�o da "recep��o a calouros" do Curso de Direito da referida Universidade”

O CNPIR considerou que a fotos dos estudantes “remete-nos � pr�tica recorrente de menosprezo e deprecia��o da mulher negra”. Al�m disso destacou que “ a situa��o oportuniza a observa��o de diferentes elementos da a��o racista, discriminat�ria: a deprecia��o da imagem da pessoa negra, que � representada como objeto de esc�rnio e menosprezo; a inferioriza��o e desumaniza��o da estudante negra, pintada de piche e puxada pelo aluno branco por uma corrente atada ao pesco�o da escrava.”

Por fim o conselho cobrou uma a��o efetiva da universidade: “considerando ainda que o Racismo � um crime inafian��vel, o CNPIR exige que a UFMG tome as medidas cab�veis para a apura��o e penaliza��o dos respons�veis pelo ato de racismo cometido em uma de suas unidades de ensino. Da mesma forma, exigimos as devidas informa��es sobre as medidas adotadas por essa institui��o para que tais pr�ticas criminosas n�o se repitam”. Veja o documento na �ntegra. Tamb�m no DOU de hoje o conselho repudiu a��es do deputado Marco Feliciano.

A mo��o do rep�dio � um posicionamento oficial do �rg�o sobre o trote e ficar� a cargo da UFMG dar uma resposta. N�o h� qualquer efeito de puni��o. A universidade informou que est� tomando conhecimento da mo��o e vai se pronunciar em breve.


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