Esperan�a para os f�cus de Belo Horizonte

Os f�cus amea�ados por praga em Belo Horizonte acabam de ganhar esperan�a de sobreviv�ncia. O resultado dos testes feitos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) para combater a mosca-branca-dos-f�cus (Singhiella sp.) mostram que o inseticida org�nico �leo de nim teve alta efici�ncia e � o mais indicado no tratamento das �rvores doentes. Mas o uso do �leo ainda esbarra na libera��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), que ainda n�o aprovou pedido da prefeitura para aplicar o inseticida em �reas urbanas.

O �leo de nim, que al�m de matar insetos funciona como repelente natural, � bastante usado na agricultura, sendo autorizado apenas em ambientes rurais. Ao decretar, h� um m�s,  situa��o de emerg�ncia, o objetivo da prefeitura era acelerar procedimentos em �rg�os federais, como a Anvisa. Apesar disso, ainda n�o h� retorno sobre a posi��o da ag�ncia nacional. Em declara��es � imprensa, t�cnicos da secretaria j� disseram ser “bastante baixo” o risco do uso do �leo de nim na cidade.

Nos experimentos da SMMA, o produto conseguiu matar 97,5% das ninfas – fase jovem do inseto – e at� mesmo moscas adultas. Ou seja, apenas 2,5% sobreviveram. Nos testes com um fungo, 9% das ninfas sobreviveram.

Outra novidade em rela��o �s �rvores � que o Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural negou pedido da SMMA para fazer podas e supress�es nos f�cus sem a an�lise pr�via do �rg�o. As �rvores s�o protegidas pelo patrim�nio municipal.

Identificada inicialmente na Avenida Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efig�nia, Regi�o Leste de BH, a mosca-branca-dos-f�cus j� amea�a quase 250 �rvores na cidade. A maior parte se concentra na Bernardo Monteiro, na Avenida Barbacena, no Santo Agostinho, Regi�o Centro-Sul, e no Parque Municipal Lagoa do Nado, na Regi�o Norte. No in�cio do m�s, a prefeitura fez a poda radical de 19 exemplares, cujos galhos amea�avam cair na Avenida Barbacena. A estimativa � de que existam em BH cerca de 12 mil f�cus, esp�cie de grande porte.