A arma do delegado da 3ª Delegacia de Ribeir�o das Neves, Gustavo Garcia Assun��o, 29, foi encaminhada ao Instituto de Criminal�stica de Belo Horizonte para uma per�cia. A Pol�cia Civil investiga se ele atirou no domingo durante uma briga no Bail�o Sertanejo, na Regi�o de Venda Nova. Gustavo � filho do dono da casa noturna.
Um jovem de 18 anos foi baleado e outras duas pessoas foram feridas ao levarem garrafadas durante a confus�o. A pol�cia vai instaurar inqu�rito para apurar o caso, pois ainda h� duas vers�es para o crime: a de que o delegado disparou e outra de que os tiros partiram da arma de um sargento da PM – que trabalhava com seguran�a na boate.
O tumulto come�ou por volta das 4h. “N�o sabemos como tudo ocorreu. Mas teve uma briga e, de repente, uma quebradeira. As pessoas subiram para o palco”, contou Fernanda de Souza Martins, de 26. Ela � irm� de Tiago de Souza Martins, de 18 anos, que levou um tiro na cabe�a e outro no pesco�o. Ele est� internado em estado grave na UTI do Hospital Jo�o XXIII. O outro irm�o, Elias de Souza Martins, de 22, foi atingido por garrafas no pesco�o e na face, e foi levado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves. Ele j� recebeu alta.
Fernanda foi a �nica testemunha ouvida na delegacia de Venda Nova. Ela contou que, durante a briga, seguran�as do local atingiram Elias com uma garrafa. “Ele foi trancado dentro de um banheiro e sangrava muito. Vi quando um homem deu dois disparos contra meu outro irm�o, o Tiago. ”Ela afirmou ainda que um outro rapaz, amigo dos irm�os, foi atingido por garrafas. Esse terceiro ferido tamb�m j� saiu do hospital.
Quando o caso foi parar na delegacia, havia somente ela para ser ouvida oficialmente. A delegada de plant�o, Adriana Bianchini, concorda que mais pessoas deveriam ter prestado depoimentos para melhor esclarecimento dos fatos, mas agora a investiga��o seguir� com outra delegada. Gustavo negou as acusa��es e a pol�cia ainda n�o o chamou para depoimento. O delegado aponta um policial militar, de nome S�rgio, como respons�vel pelos tiros. O sargento suspeito de efetuar os tiros trabalhava no local irregularmente como seguran�a, mas ainda n�o se apresentou para prestar esclarecimentos.