
Nessa quarta-feira, o delegado Luiz Claudio do Nascimento, respons�vel pelo caso, reafirmou que apura se o desaparecimento da menina foi motivado por vingan�a. Outras linhas de investiga��o s�o rapto para tr�fico internacional de pessoas e homic�dio. O policial, que j� tinha acionado a Pol�cia Federal e a Interpol para refor�ar a vigil�ncia em aeroportos, ouviu quatro depoimentos de testemunhas e obteve autoriza��o da Justi�a para quebrar o sigilo telef�nico de pessoas que est�o sendo investigadas. Nascimento confirmou que apura informa��o de que a garota foi vista em outra cidade do Norte de Minas.
Emilly desapareceu na tarde de s�bado enquanto brincava em frente ao port�o de casa, na chamada cidade alta de Rio Pardo. O pai dela, o corretor de seguros Leandro Gomes Campos, disse que deixou a menina na resid�ncia por volta das 15h. Ela desapareceu duas horas depois. “N�o tenho ideia do que aconteceu. S� espero que minha filha reapare�a”, afirmou Leandro, que � separado da m�e da garota e mora na vizinha Taiobeiras.
Na casa de Emilly, a m�e, a av� e outros familiares fazem vig�lia pelo seu retorno e recebem manifesta��es de solidariedade. “J� recebi liga��es das diversas regi�es de Minas, de S�o Paulo e do Paran�, de pessoas expressando solidariedade”, afirmou a esteticista Tatiany Ferrari Viana, de 29 anos, m�e da menina desaparecida. Ela disse que j� tinha iniciado os preparativos para a comemora��o do anivers�rio de oito anos de Emilly, no dia 17. Tatiane afirmou que apenas reza pela volta da garota e que n�o tem nenhuma ideia sobre o que motivou o seu desaparecimento.
Embora a pol�cia tenha levantado a hip�tese de vingan�a, Tatiany garante n�o ter desafetos. “N�o tenho problema com ningu�m”, afirmou. Por sua vez, a av� da garota, Maria Aparecida Ferrari, fez um apelo pela devolu��o da neta. “S� queremos a crian�a, mais nada. N�o vamos fazer nada contra ningu�m”, disse. Parentes de Emily receberam cartazes feitos por colegas de sala da garota, com mensagens pedindo o retorno dela. Os meninos n�o foram ao col�gio nos �ltimos dias. “As crian�as ficaram muito abaladas”, afirmou a professora Maria Santa Luiza. Moradores de Rio Pardo de Minas se dizem assustados. “A cidade sempre foi muito tranquila, mas agora, estou preocupada com a seguran�a dos meus netos”, disse a aposentada Teresa Francisca Barbosa, de 57 anos.