Acerto de contas do tr�fico de drogas. Este seria o motivo que levou ao b�rbaro assassinato do administrador de empresas Fl�vio Assis Luciano, de 35 anos, morto a tiros e incendiado dentro do pr�prio ve�culo em Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro. A Pol�cia Civil est� prestes a concluir o inqu�rito sobre o caso, e para o delegado respons�vel todas as evid�ncias levantadas at� o momento afastam qualquer outra hip�tese para o crime. Tr�s suspeitos despontam como autores do homic�dio. Todos adolescentes.
Quase tr�s meses depois de Fl�vio ser assassinado, o delegado que comanda as investiga��es, Ivan Jos� Lopes, diz ter ind�cios suficientes da autoria e motiva��o do crime. Ele adianta que tr�s menores, com idades entre 14 e 17 anos, sendo o mais velho o poss�vel executor, que atirou na v�tima. O investigador disse que, como as investiga��es ainda est�o em curso, nenhuma hip�tese foi descartada. “Uma coisa � certa: ele (Fl�vio) estava fazendo uso de drogas e envolvido com os tr�s adolescentes”, garantiu Ivan.
A expectativa do delegado � concluir o inqu�rito nos pr�ximos 30 dias. Neste prazo ele pretende esclarecer se n�o h� outros envolvidos no caso. Ele disse que ir� se empenhar, caso comprovado o envolvimento dos tr�s adolescentes, para que o trio seja internado em um Centro Socioeducativo. Um dos suspeitos chegou a ser detido no in�cio das investiga��es, mas foi liberado pela Justi�a.
Crime b�rbaro
Fl�vio foi declarado desaparecido pela fam�lia em fevereiro deste ano. O administrador de empresas foi visto pela �ltima vez no come�o da noite de 19 daquele m�s. Tr�s dias depois, o carro dele foi encontrado incendiado em uma mata da cidade. Dentro do ve�culo havia um corpo carbonizado. Somente um m�s depois sa�ram os resultados dos exames que comprovaram se tratar do cad�ver da v�tima.
V�rias hip�teses foram levantadas no come�o das investiga��es, inclusive a possibilidade de ser um crime passional. Um rapaz com quem Fl�vio se relacionava chegou a ser investigado, mas sua participa��o no caso foi descartada. Vingan�a ou desacertos comerciais tamb�m foram considerados pela pol�cia como poss�veis motivos do assassinato.