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Estado de Minas

Pol�cia prende quadrilha de traficantes e homicidas liderada por ex-guarda municipal de BH

A organiza��o crimininosa, que comercializava drogas em bairros da Regi�o de Venda Nova e em cidades do interior, est� envolvida em cerca de 15 homic�dios de traficantes rivais. Quatro integrantes ainda est�o foragidos


11/06/2013 15:43 - atualizado 11/06/2013 16:19

Dos 11 mandados de prisão, sete foram cumpridos (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Dos 11 mandados de pris�o, sete foram cumpridos (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
A Pol�cia Civil apresentou na manh� desta ter�a-feira integrantes de uma organiza��o criminosa que atuava nos Bairros Jardim Europa e Jardim dos Comerci�rios, na Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte. O grupo – composto por pessoas da mesma fam�lia - foi preso durante uma opera��o de combate ao tr�fico de drogas na �ltima sexta-feira. Um dos l�deres da quadrilha, que ainda n�o foi preso, � um ex-guarda municipal de Belo Horizonte, Marcelo J�nior de Oliveira, de 31 anos.

As investiga��es tiveram in�cio h� cerca de 08 meses, quando a pol�cia come�ou a acompanhar duas fac��es criminosas que disputam pontos de tr�fico na regi�o. Al�m de Venda Nova, a pol�cia percorreu a Regi�o Leste e as cidades de Vespasiano e Ribeir�o das Neves, na Regi�o Metropolitana. Dos 11 mandados de 11 mandados de pris�o, sete foram cumpridos.

Segundo a Pol�cia Civil, uma das organiza��es criminosas � liderada pelo ex-guarda municipal de Belo Horizonte Marcelo J�nior de Oliveira. A fun��o dele � distribuir os entorpecentes para serem revendidos por comparsas em pontos estrat�gicos em aglomerados e bares da regi�o, al�m das cidades de Ipatinga, Te�filo Otoni e Itaobim. Marcelo foi demitido da Guarda Municipal por condutas il�citas. Na corpora��o, ele teria adquirido conhecimentos sobre armas de fogo e sobre modos de preven��o ao crime organizado, praticado pelas pol�cias Civil e Militar.

Igor Maur�cio Freitas Gon�alves, conhecido como “Tom”, autor de v�rios homic�dios na regi�o, aterrorizava os moradores e � considerado um criminoso de alta periculosidade pela Pol�cia Civil. A m�e dele, Maria das Gra�as Freitas Gon�alves, atuava na quadrilha como auxiliar administrativa.

Uma das pessoas de “confian�a” da organiza��o criminosa, Sheila Martins de Melo, vulgo “Gordinha”, tinha a fun��o de relatar os passos da Pol�cia Militar para os l�deres e comercializar drogas que ficavam escondidas em lotes vagos da regi�o. O irm�o dela, Rafael Sanzio Martins de Melo, chamado de “Rafaelzinho”, cuja fun��o na quadrilha � assassinar os inimigos do grupo, ainda � procurado. Ele j� cumpriu pena por tr�fico de drogas e foi liberado em fevereiro deste ano. Ao sair da pris�o, foi “disputado” pelas fac��es rivais.

Vitor Endri Fonseca Salom�o, chamado de “Vitinho”, era um dos mais temidos pelos moradores. Ele tamb�m tinha a fun��o de executar os traficantes rivais. Segundo a pol�cia, ele � autor de v�rios homic�dios e praticava os crimes em via p�blica, sem se preocupar com o anonimato. Tereza Morais Siqueira e Thelmer Rangel Otoni fomentavam a criminalidade da regi�o, vendendo drogas. Tereza vendia os entorpecentes em bares e Thelmer atuava dentro de casa, pr�ximo a uma escola.

Al�m de Marcelo J�nior e Rafael Sanzio, a pol�cia ainda procura pelo l�der Ardiles Magnus Cl�udio de Melo, conhecido como “Gal” que tinha a fun��o de adquirir e fornecer armas para a fac��o criminosa, e Maicon Michelin da Silva, vulgo “Maiquinho”, que cuidava das “bocas de fumo”, abastecendo-as com drogas e armas de fogo, al�m de arrecadar o dinheiro proveniente do com�rcio il�cito. O carro furtado que ele usava foi apreendido no Shopping Esta��o, na Regi�o Norte da capital, junto com uma arma de fogo e R$ 2000 em dinheiro.

Medo e inseguran�a

Segundo informa��es da Pol�cia Civil, a quadrilha levava medo e inseguran�a aos moradores e comerciantes locais. Por causa da atua��o dos criminosos, os taxistas da regi�o deixaram de circular no per�odo noturno e diversos com�rcios, como padarias, supermercados e farm�cias, fecham as portas antes do anoitecer. Informa��es preliminares, que ser�o detalhadas nos inqu�ritos instaurados, apontam que a quadrilha � respons�vel por pelo menos 15 homic�dios tentados contra rivais, al�m de diversas trocas de tiros em via p�blica.


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