Enquanto a bola estiver rolando durante a Copa das Confedera��es, o time do baf�metro estar� escalado para atuar nos corredores de acesso ao Mineir�o e em locais com aglomera��o de torcedores. As opera��es da Lei Seca v�o abordar inclusive turistas estrangeiros ao volante. Em caso de acidentes, independentemente da gravidade, os motoristas ser�o submetidos ao teste. A orienta��o da Pol�cia Militar � para que todos os torcedores que v�o ao est�dio aproveitem os �nibus especiais que circular�o gratuitamente, peguem t�xis ou carona com motoristas que n�o bebem.
Os hot points do evento, locais onde podem ocorrer maior concentra��o de torcedores, foram mapeados pela Secretaria de Estado de Defesa Social e apresentados aos �rg�os envolvidos na campanha Sou pela vida, dirijo sem bebida, em reuni�o na ter�a-feira.
Segundo o comandante do Batalh�o de Tr�nsito de Belo Horizonte, tenente-coronel Roberto Lemos, por causa do isolamento no entorno do Mineir�o, haver� refor�o no policiamento de motocicletas, que poder�o “escoltar” os motoristas embriagados ou quem tentar escapar das blitzes at� um ponto da opera��o.
“A regra continua valendo para a Copa das Confedera��es: � proibido beber e dirigir”, lembra o comandante, que n�o est� preocupado com a venda de bebida alco�lica no Mineir�o. “Os carros n�o v�o poder chegar t�o perto, por causa dos pontos de interdi��o, mas � bom que todos saibam que vamos priorizar os locais de comemora��o e o entorno do est�dio. O ideal � o torcedor usar o transporte coletivo, dividir a despesa do t�xi com amigos ou escolher algu�m que n�o bebe para dirigir.”
As sa�das dos �nibus especiais dos Terminais Copa, listados pela BHTrans, come�ar�o quatro horas antes do in�cio das partidas no Mineir�o. N�o h� limite de viagens para atender � demanda dos usu�rios e o transporte � gratuito. Basta s� apresentar o ingresso. Na volta, os torcedores poder�o tamb�m retornar nesses �nibus, que circulam at� duas horas depois do fim dos jogos.
O esquema que fecha toda a rua e distribui policiais de forma que o motorista n�o possa escapar da blitz, n�o ser� realizado nesse per�odo, segundo o delegado. "N�o queremos concentrar as a��es. Vamos espalhar mais blitzes pela cidade e essa estrutura acaba demandando um n�mero maior de policiais num mesmo ponto. Dessa forma, a fiscaliza��o certamente vai ser maior."
Blitz ter� policiais bil�ngues
Policiais do Batalh�o de Tr�nsito de Belo Horizonte fizeram cursos de ingl�s e est�o preparados para abordar os turistas estrangeiros que estiverem ao volante. “Nossos policiais, com esse treinamento, j� t�m boas condi��es de fazer a abordagem e explicar as leis de tr�nsito. Haver� tamb�m um policial poliglota na nossa central de r�dio, que poder� ajudar no caso de qualquer d�vida. Em �ltimo caso, apelamos para a m�mica”, brincou o comandante do batalh�o, tenente-coronel Roberto Lemos.
Em parceria com o Minist�rio P�blico e o Tribunal de Justi�a, o Detran preparou um plano especial tamb�m. Se um estrangeiro se envolver em acidente grave, ele ser� apresentado imediatamente � Justi�a. A ideia � evitar o que aconteceu no caso do motorista franc�s Olivier Rebellato, que voltou ao seu pa�s antes de responder a um processo. Em abril de 2009, Olivier estava embrigado ao volante e provocou um acidente na Savassi que deixou cinco pessoas feridas – uma em estado vegetativo. Ele n�o tinha permiss�o para digirir no Brasil e, como conseguiu autoriza��o para deixar o pa�s, o processo acabou prescrevendo sem que ele fosse julgado.
“Queremos evitar que o estrangeiro seja v�tima do nosso tr�nsito, mas tamb�m precisamos exigir que ele cumpra as leis do pa�s. Em caso de acidente grave, fizemos uma parceria para que ele seja logo apresentado, at� para que possa pagar multa e para que a Justi�a decida se ele pode ou n�o sair do Brasil. S� n�o queremos que fique impune, como j� aconteceu”, afirma o chefe de Opera��es Especiais do Detran, delegado Ramon Sandoli.